Um prédio de três andares desabou na noite de domingo (3), no bairro de Cosme de Farias, em Salvador. O edifício, que abrigava apartamentos e um comércio, estava vazio no momento em que veio abaixo.
O imóvel – situado na rua Edson Saldanha – foi interditado ainda durante a noite pela Defesa Civil de Salvador. O Corpo de Bombeiros realizou uma varredura nos escombros, com o auxílio de cães farejadores, para confirmar a ausência de vítimas.
Construção irregular
Segundo a Defesa Civil, o imóvel foi construído de forma irregular sem a supervisão de profissionais habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. O térreo abrigava um comércio de reforma de sofás e estofados, enquanto que os andares funcionavam como apartamentos residenciais.
A região permanece interditada até a retirada dos escombros. O serviço está previsto para ser realizado nesta segunda-feira (4), com o auxílio de uma retroescavadeira solicitada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.