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Agronegócio

Preços começam novembro com valores sólidos no mercado brasileiro

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Os preços da soja começaram novembro com valores sólidos no mercado brasileiro, com algumas regiões registrando leves aumentos. Em Passo Fundo (RS), por exemplo,  a saca de 60 quilos foi cotada a R$ 136, enquanto na Região das Missões (RS), o valor foi ligeiramente menor, a R$ 135. Já no Porto de Rio Grande (RS), houve uma leve alta, passando de R$ 145 para R$ 145,50.

No Paraná, a saca foi vendida por R$ 140 em Cascavel, enquanto o Porto de Paranaguá registrou elevação de R$ 145 para R$ 146,50. No Centro-Oeste, os preços foram um pouco mais altos, com Rondonópolis (MT) registrando R$ 150 por saca, Dourados (MS) R$ 140, e Rio Verde (GO) subindo de R$ 136 para R$ 137.

O cenário internacional foi marcado pela venda de 198 mil toneladas de soja dos EUA para destinos não revelados, além de 132 mil toneladas para a China e 30 mil toneladas de óleo para a Índia, todos para a temporada 2024/25. As variações nos preços e na demanda reforçam a importância do mercado brasileiro e norte-americano, cada um com sua própria dinâmica, para atender à crescente demanda global.

Nos Estados Unidos, os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) mostraram quedas no preço do grão, enquanto o farelo sofreu uma baixa ainda mais acentuada e o óleo de soja apresentou forte valorização. Na posição de janeiro de 2025, os contratos da soja em grão caíram 0,38% na semana, fechando a sexta-feira com leve baixa de 0,07%, ou seja, US$ 9,93 ¾ por bushel. O contrato de março/25 foi cotado a US$ 10,08 ¼, com uma retração de 0,12%.

Subprodutos da soja tiveram movimentação mista: o farelo fechou em baixa de 1,4%, a US$ 295,30 por tonelada, enquanto o óleo de soja registrou valorização de 2,56%, fechando a 46,30 centavos de dólar por libra-peso. A volatilidade foi reforçada por fatores climáticos favoráveis ao plantio no Brasil e pela força do dólar, o que trouxe suporte ao mercado, ao mesmo tempo em que gerou pressão sobre as cotações.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Rondônia se destaca na aplicação do Projeto Paisagens Sustentáveis

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O Estado de Rondônia tem se destacado na aplicação do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, focado em ajudar agricultores familiares na regularização ambiental de suas propriedades, especialmente em áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais (RL).

Em parceria com a Ecoporé, contratada pela Conservação Internacional do Brasil (CI-Brasil) a partir de demanda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), o projeto tem avançado sem grandes dificuldades e com apoio técnico essencial para agricultores que, sem essa ajuda, enfrentariam barreiras financeiras significativas para realizar a recomposição ambiental.

Até agora, o projeto distribuiu gratuitamente materiais como mourões, palanques, arame e catracas, facilitando a construção de cercas para isolamento de áreas. Esse isolamento é crucial para impedir o pisoteio de animais e proteger fontes de água, favorecendo a regeneração natural e prevenindo incêndios nas áreas protegidas.

Além disso, para o próximo mês, estão planejados o plantio de 200 mil mudas e a semeadura de mais de 8 toneladas de sementes nas áreas isoladas, que vão contribuir para a recomposição da vegetação nativa e a proteção das margens dos cursos d’água. O projeto tem uma meta ambiciosa de restaurar 500 hectares de áreas degradadas até 2025, abrangendo municípios na região da BR-429 e Zona da Mata, incluindo Alta Floresta D’Oeste, Cacoal, Santa Luzia D’Oeste e São Miguel do Guaporé.

Para a execução do projeto, são utilizados recursos do Fundo Verde para o Clima e do Banco Mundial, o que possibilita que os agricultores recebam não apenas materiais, mas também assistência técnica especializada para a restauração ambiental.

PROJETO – O Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia é uma iniciativa de grande alcance que busca integrar conservação e práticas sustentáveis em uma região que abrange o Brasil, Colômbia e Peru. No Brasil, ele é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em alinhamento com órgãos federais e estaduais focados na Amazônia. Este projeto regional é financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e implementado com a ajuda do Banco Mundial, com um orçamento inicial de US$ 60,33 milhões e duração planejada entre 2018 e 2023.

A primeira fase do projeto se concentrou em várias metas estratégicas, incluindo a conservação de biodiversidade, recuperação de áreas degradadas, aumento de estoques de carbono, promoção de manejo florestal sustentável, e fortalecimento de políticas de conservação. O FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e a Conservação Internacional do Brasil foram as principais agências executoras desta fase.

Com a fase 2, iniciada em 2021 e prevista para ir até 2026, o projeto ganha um financiamento adicional, mantendo o objetivo de promover uma gestão mais integrada e sustentável das paisagens e ecossistemas. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) assume a execução desta fase, que traz algumas mudanças. Uma das principais diferenças é que, em vez de criar novas unidades de conservação, o foco agora é fortalecer a gestão de áreas já existentes e promover práticas de manejo sustentável em vastas extensões de terras. Na região do Rio Negro, por exemplo, a fase 2 se dedicará à consolidação de áreas como a Reserva da Biosfera da Amazônia Central e outros sítios importantes.

As metas para essa fase incluem a recuperação de 1.200 hectares, manutenção de 28.000 hectares de áreas já em processo de recuperação, e consolidação de 4 milhões de hectares de Unidades de Conservação fora do programa ARPA. Além disso, o projeto visa incentivar práticas de manejo sustentável em 300 mil hectares de propriedades rurais e melhorar a gestão de 11,9 milhões de hectares de instrumentos de gestão territorial.

Fonte: Pensar Agro

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