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Economia

Preço do diesel apresenta diferença de até 28% nas bombas do país

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Agência Brasil

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De acordo com dados do último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente ao período de 1º a 13 de fevereiro, após o anúncio de redução de 8,8% no valor do diesel no repasse às refinarias, válido desde o último dia 8 de fevereiro, o preço do litro do combustível reduziu mais de 1,50% em todo o País. Ainda assim, apresenta diferença de 27% para o comum e de 28% para o S-10, entre os Estados com as médias mais caras e mais baratas. O Rio Grande do Sul liderou o ranking das médias mais baixas para os dois tipos, com o comum a R$ 6,11 e o S-10 a R$ 6,21. Entre as médias mais caras de todo o País, Roraima se destacou com o tipo comum a R$ 7,78 e o Amapá, com o S-10 a R$ 7,94.

Na média nacional, o diesel comum foi comercializado a R$ 6,67, com recuo de 1,53%, se comparado a janeiro; e o tipo S-10, a R$ 6,76, ficou 1,56% mais barato.

“De acordo com o IPTL, a tendência de queda no valor do diesel, identificada em dezembro e janeiro, se mantém agora em fevereiro com os reflexos da última redução anunciada. A diferença média nacional no bolso do consumidor brasileiro chega a R$ 1 para ambos os tipos de diesel. Diferentemente de janeiro, em que oito estados brasileiros registraram aumentos de até 3,69% no preço do diesel, como foi o caso da Bahia, nestes primeiros dias de fevereiro os recuos foram identificados em quase todos os Estados, com exceção do Sergipe, Amapá e Roraima” observa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. 

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Sergipe fechou o período com o diesel comum a R$ 7,09, com aumento de 1,11%. Em Roraima o mesmo tipo de diesel aumentou 0,43%, em relação a janeiro, e fechou em R$ 7,78. Somente o Amapá apresentou aumento no preço do tipo S-10, de 0,21%, que passou de R$ 7,92 para R$ 7,94. A redução mais expressiva para o tipo comum foi identificada no Maranhão, de 3,85%, que passou de R$ 6,67 para R$ 6,41. Já para o tipo S-10, o Maranhão também registrou a maior redução entre os Estados, de 3,03%, e o combustível fechou a R$ 6,50.

Na análise por região, todas registraram redução no valor do combustível, com destaque para o Sul, que apresentou os recuos mais expressivos e também o preço médio mais baixo do País para os dois tipos de diesel. O tipo comum fechou a R$ 6,20 nos postos sulistas e o S-10 a R$ 6,28, com redução de 1,93% e 2,17%, respectivamente. Já as médias mais altas foram encontradas nos postos de abastecimento do Norte, com o preço do comum a R$ 7,13 e do S-10 a R$ 7,25, com redução de 1,29% e 1,33% respectivamente.       

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. 

Fonte: IG ECONOMIA

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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