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MATO GROSSO

Potenciais turísticos e culturais de MT são apresentados em evento nacional

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O esporte de aventura, a onça-pintada do Pantanal, a cultura cuiabana da viola de cocho, a rede bordada a mão, o berrante pantaneiro, turismo indígena e o artesanato. Todos esses elementos das belezas e da cultura de Mato Grosso estão sendo apresentados no Salão Nacional de Turismo, realizado de 15 a 17 de dezembro, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal mostraram o que tem de melhor e comemoraram a retomada do turismo em faturamento e visitação antes do período da pandemia.

O ano de 2023 foi bom para o turismo de Mato Grosso e também para o país. Conforme dados da Embratur, o setor deve fechar o ano injetando R$ 155 milhões na economia, sendo R$ 34 bilhões deixado apenas pelos turistas estrangeiros no país. Somente o turismo é responsável por 7,9 milhões de empregos e corresponde a 8% do PIB brasileiro.

Em Mato Grosso, o setor do turismo gerou saldo positivo de 1.715 novos empregos de janeiro a setembro deste ano, puxado pelos serviços de alimentação. Além disso, este foi um ano de entregas do Governo para o setor, sem contar os investimentos em andamento. De novembro para cá, foram entregues o Mirante de Jaciara, equipamento que será um diferencial na cidade conhecida pelos esportes radicais e a Rua Coberta e a reforma da praça de Chapada dos Guimarães, outro importante destino turístico.

“Com todas as dificuldades da burocracia que fazem parte da Administração Pública em cumprimento à legislação, nós conseguimos fazer entregas em Chapada dos Guimarães, em Jaciara e tão logo será a Orla de Santo Antônio. Temos várias obras do turismo em andamento e 2024 é um ano que vai prometer ainda muito mais, se Deus quiser, com a internacionalização do nosso aeroporto”, celebra o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Cesar Miranda.

Ele também destacou a importância de Mato Grosso fazer a promoção do estado, por um dos principais destinos de ecoturismo do mundo, no evento nacional, que reúne o trade turístico e representantes de todos os Estados brasileiros.

“Nós somos o único estado do Brasil que temos três biomas: Pantanal, Amazônia e Cerrado, além das praias do Araguaia com atrativos naturais e não naturais fantásticos. É importante que Mato Grosso esteja sempre nessas feiras nacionais e internacionais para mostrar as suas atrações turísticas, mostrar os seus atrativos, tudo aquilo que vale a pena conhecer em Mato Grosso. Nós juntamos negócios com lazer, diversão e turismo de qualidade. Temos uma boa culinária, pessoas afetuosas, pois o mato-grossense é receptivo por natureza”.

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou que a retomada do Salão Nacional do Turismo é importante o turismo no país. Neste ano, o Brasil recebeu cerca de 5 milhões de turistas, contudo, o número é bem inferior do que Orlando, nos Estados Unidos, que recebe cerca de 30 milhões de turistas anualmente.

“O Brasil voltou e está colocado de novo nas prateleiras do mundo, como o Rio de Janeiro como uma porta de entrada. O século 21 aponta para o turismo como uma grande solução para o Brasil por ser uma atividade econômica sustentável. Este salão do turismo é a possibilidade de todos nós estarmos juntos, iniciativa privada e o mundo público, de onde nasce a política pública e de onde se toca realmente a prática do turismo”.


Turismo mais seguro
Conforme o ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou que uma das maiores empresas norte-americana de seguros de viagem apontou o Brasil como o 15º mais seguro para viajar, levando em conta questões como violência, racismo, tratamento aos LGBTQIA+, subindo 27 posições neste ano.

“Pesquisa feita pela Revista Forbes elegeu o Brasil como o melhor destino do mundo. Para o Jornal The New York Times, Manaus foi incluída na lista de melhores destinos turísticos. Somos o único país do planeta com muitos biomas, gastronomia, florestas, cachoeiras, praias, rios, aldeias, história e cultura. Nós respiramos diversidade e as Nações Unidas poderão conferir tudo isso na COP 30, em Belém do Pará. A Organização Mundial do Turismo (OMT) também reconheceu o grande momento que o Brasil vive e inaugurou o escritório da OMT no Rio de Janeiro, um dos nossos cartões postais mais procurados por turistas estrangeiros. Este é o primeiro e o único escritório das Américas e Caribe está no país para desenvolver políticas para o turismo e no continente”.

O secretário Adjunto de Turismo da Sedec, Felipe Wellaton, destacou que a melhora no conceito de segurança para o turista pode refletir no aumento de estrangeiros no país, e por consequência, também em Mato Grosso.

“A Forbes elegeu o Brasil como o melhor destino de ecoturismo do mundo. Nós somos destino do ecoturismo. São cachoeiras, belezas naturais, e temos o maior local de observação de onça pintada, que é o Pantanal. Há uma tendência de aumento de turistas estrangeiros, em especial para o mercado do estado de Mato Grosso. O etnoturismo realizado no Estado foi colocado como exemplo na COP 28. Nós já temos diversas aldeias licenciadas pela FUNAI para que possam ser feitos o turismo de experiência junto às etnias. Temos uma perspectiva muito positiva para oos próximos no país e em Mato Grosso”.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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