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BRASIL

Postos de saúde na zona oeste do Rio são fechados um dia após ataques

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Um dia após os ataques a ônibus na zona oeste do Rio de Janeiro, 12 postos de saúde foram fechados e 16 suspenderam as visitas domiciliares. Segundo informou a prefeitura nesta terça-feira (24), são unidades de atenção primária que ficam em locais onde barricadas foram colocadas nas ruas. O município afirma ainda que profissionais sofreram ameaças.

As unidades fechadas estão localizadas no bairro de Santa Cruz. “A estimativa é de que 7 mil pacientes ficaram sem atendimento nesta manhã. As forças de segurança foram acionadas, pedindo apoio para garantir a segurança nas unidades de saúde”, registra a nota divulgada pela prefeitura.

Os ataques registrados nesta segunda-feira (23) na zona oeste do Rio de Janeiro aconteceram após a morte de um miliciano durante uma operação policial. Criminosos colocaram fogo em 35 ônibus e um trem. Com os veículos incendiados, diversas vias ficaram bloqueadas. Em resposta, algumas linhas do BRT operadas pela empresa pública Mobi-Rio foram paralisadas por questões de segurança. A concessionária Supervia também fechou algumas estações de trem.

Os episódios criaram um cenário de caos na zona oeste: moradores e trabalhadores tinham dificuldade de se deslocar diante da falta de transporte público e de congestionamentos e lojistas fecharam as portas. Os reflexos foram sentidos em vários bairros como Guaratiba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba e Campo Grande.

Nesta terça-feira, mais de 30 escolas suspenderam as atividades presenciais. Com medo de novos ataques, comerciantes voltaram a fechar as portas mais cedo. No calçadão de Campo Grande, badalado centro comercial, o movimento estava bem abaixo do normal e várias lojas funcionaram em horário reduzido.

Após os ataques, o governador do estado, Cláudio Castro, admitiu que as forças de segurança foram pegas de surpresa e anunciou um plano de contingência com o objetivo de garantir a segurança na zona oeste. Desde então, 14 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos incêndios, mas seis foram liberadas por falta de provas.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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