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Agronegócio

Porto Seco da tríplice fronteira, no Paraná, atingiu R$ 33,5 bilhões em 2023

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O Porto Seco de Foz do Iguaçu, no Paraná (localizado na chamada tríplice fronteira, Brasil, Argentina e Paraguai), registrou um crescimento de 3,27%, na movimentação comercial em 2023, atingindo R$ 33,5 bilhões. Esse valor se divide em R$ 19,96 bilhões de exportações e R$ 13,54 bilhões em importações.

Contrastando com o aumento no valor movimentado, houve uma diminuição de 12,51% no número de caminhões, totalizando 176.090 veículos em 2023, em comparação aos 201.262 do ano anterior.

O aumento no fluxo de cargas com o Paraguai, que representou 76,42% do total em 2023, teve um crescimento de 7,07% em relação a 2022. O número total de passagens de caminhões entre exportações e importações com o Paraguai foi de 134.579 em 2023. Com a Argentina, o total foi de 41.511 passagens no mesmo período.

Sobre os produtos comercializados, as principais exportações para o Paraguai em 2023 incluíram cimento, fertilizantes, adubos e maquinários agrícolas, enquanto para a Argentina foram principalmente veículos automotivos, peças e madeiras.

As importações do Paraguai consistiram em grãos, carne, ferro e produtos têxteis; já da Argentina, incluíram peixes, frutas, alho, azeitonas, feijão, farinha de trigo e celulose.

O Porto Seco de Foz do Iguaçu, um ponto crucial para o comércio internacional na região da Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, continua fortalecendo sua posição como um importante centro logístico.

O auditor-Fiscal Paulo Bini, delegado da Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu, anunciou planos para duplicar a capacidade de movimentação de cargas, com a expectativa de receber até 1,5 mil caminhões por dia, em comparação aos cerca de 700 atuais. A nova estrutura e a ponte Brasil/Paraguai prometem melhorias significativas na eficiência, previsibilidade e segurança das operações comerciais.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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