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MATO GROSSO

Portal do Processo Seletivo permite agilidade e transparência nos seletivos do Poder Judiciário

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O Poder Judiciário de Mato Grosso disponibiliza a todas as unidades judiciárias o “Portal do Processo Seletivo” para fazer a gestão de inscrições de candidatos para os vários certames abertos ao longo do ano nas Comarcas do Estado. O portal, desenvolvido pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI) do Tribunal de Justiça, já está disponível e agiliza o gerenciamento das informações, facilitando o envio de arquivos no ato da inscrição.
 
 
O portal está localizado dentro do campo “Acesso Rápido a Serviços”, na página principal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no banner, na lateral esquerda do site.
 
De acordo com Adriano Christyan Rezende, gerente sênior de Sistemas, do Departamento de Sistemas e Aplicações (DSA), até então, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) utilizava a plataforma PAV (Protocolo Administrativo Virtual) para receber as inscrições dos seletivos, “ou as pessoas entregavam os documentos pessoalmente, em papel.”
 
O Portal foi solicitado pelo diretor do Departamento de Gestão de Pessoas, Matheus Freire Amorim, que pensou na possibilidade de reunir num só ambiente eletrônico os processos seletivos, facilitando o controle e a gestão dos dados recebidos durante o processo de inscrição, de modo a conferir agilidade nas conferências realizadas pelo departamento.
 
“Solicitamos a nova ferramenta para dar agilidade ao serviço na conferência de documentos submetidos pelos (as) candidatos (as) nos processos seletivos do Estado, tanto das Comarcas quanto do Tribunal de Justiça. Fazíamos da forma que chegava, cada candidato protocolava os documentos pelo PAV ou entregava na Comarca em papel. Agora todas as inscrições serão submetidas da mesma forma e essa unificação vai facilitar a conferência”, explicou o diretor.
 
O diretor do DSA, Danilo Pereira da Silva, explicou que a partir de agora cada unidade judiciária do Estado poderá criar o seu processo seletivo diretamente no portal e decidir pelas configurações específicas às suas necessidades. “Agora a Comarca pode criar o seu processo seletivo no Portal e configurar quais os documentos, opcionais ou obrigatórios, que cada candidato terá que fornecer no ato da inscrição. Poderá também gerenciar a data de início e fim das inscrições. Assim, o processo fica mais transparente para o (a) candidato (a), que não precisa criar nenhum cadastro, como acontecia anteriormente, com as inscrições via PAV.”
 
Ele explicou ainda que ao concluir a inscrição, o número dela é informado na tela e uma cópia é enviada para o e-mail informado, com os dados pessoais, o número da inscrição, o processo seletivo e as cópias dos documentos do (a) candidato (a).
 
Matheus Amorim afirmou que a ferramenta está em fase de homologação. “Ainda estamos avaliando o funcionamento do Portal. Não liberamos para todas as Comarcas, mas isso deve acontecer em breve.”
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativos para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: foto 1: horizontal colorida. Um print da tela inicial do “Portal de Processos Seletivos”. A imagem mostra as mãos de uma mulher escrevendo com uma caneta na mão direita e segurando um celular com a mão esquerda. A imagem é predominantemente azul. Abaixo lê-se: Processos Seletivos do Poder Judiciário de Mato Grosso. Foto 2: Print de tela horizontal colorido da página principal do TJ. no canto esquerdo o banner em azul escuro está circulado de vermelho e escrito em branco: Acesso Rápido a Serviços.
 
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Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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