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MATO GROSSO

População contribui com campanha do judiciário de arrecadação de livros para acolhidos

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População de Cuiabá se sensibiliza com campanha de arrecadação de livros promovida pela Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-TJMT) para as crianças e adolescentes que se encontram abrigadas nas Casas Lares de Cuiabá e colabora com a iniciativa.
 
Entre as colaborações registradas está a da servidora pública do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Mércia Maria Castro, 46 anos. Ela selecionou algumas obras que eram da filha e trouxe até a sede do Tribunal de Justiça. Todo material arrecadado passará por uma triagem e será usado no contraturno escolar dos acolhidos, para reforçar o aprendizado e fomentar a leitura desse público.
 
“Eu guardei esses livros que foram bastante úteis para minha filha na escola, fiquei pensando o que poderia fazer com eles, pois não queria descartar, até que assisti uma reportagem na televisão sobre a campanha e decidi trazê-los, pois com certeza terá mais utilidade nas Casas Lares do que na estante da minha casa”, argumentou.
 
Outra doadora de livros foi a servidora aposentada do Judiciário, Cláudia Cristinne Dorst, que acredita no incentivo ao estudo como ferramenta de mudança da realidade. “É possível mudar o destino de todo mundo. É possível alterar a realidade, a partir do momento que, de acordo com a idade, a pessoa tenha consciência de que o que se faz hoje irá garantir um futuro melhor”, declarou.
 
A juíza auxiliar da CGJ-TJMT, Christiane da Costa Marques Neves, que tem entre suas atribuições a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA-MT), destaca o quão importante é a leitura para o desenvolvimento dessas crianças. “Essas crianças vêm de uma situação de extrema vulnerabilidade e por meio dos livros poderão viajar para outras realidades”, comentou a magistrada.
 
A auxiliar do corregedor-geral, desembargador Juvenal Pereira da Silva, lembrou que muitos dos abrigados necessitem de um reforço escolar, afinal, alguns estão com um atraso escolar ou ainda em processo de alfabetização. “Esses materiais serão utilizados para o apoio no aprendizado, para reforçar o que é visto em sala de aula e para desenvolver a paixão pelos livros para aqueles que ainda estão aprendendo a ler, por meio de momentos de ‘contação de histórias’”, explicou.
 
Christiane da Costa Marques aproveitou para informar que todo tipo de livro, desde que em bom estado de conservação, são aceitos. “Eu sempre procuro imaginar o que os meus filhos gostariam de ganhar. Quais os personagens e o quão atrativo esse material é. Podem ser livros didáticos, literários, de exercícios ou até mesmo gibis”, exemplificou.
 
Interessados em colaborar com a iniciativa ainda podem fazer suas doações, até segunda-feira (18) e auxiliar no desenvolvimento psicopedagógicos das crianças acolhidas. Basta vir a sede do Tribunal de Justiça, no Centro Político Administrativo, ou no Fórum da Comarca de Várzea Grande, localizado Av. Chapéu do Sol, no bairro Guarita II, das 12h às 19h.
 
A campanha – Surgiu com o intuito de fomentar a parceria entre a 1ª Vara Especializada da Infância e Juventude da Capital com a Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá. Em dezembro de 2023 foi assinado um termo de cooperação no qual o município concedeu dois pedagogos, um nutricionista e dois educadores físicos que estão prestando serviços nas unidades. A iniciativa, ainda prevê a criação de uma mini biblioteca em cada Casa Lar. 
 
 
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#ParaTodosVerem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: A servidora Mércia Castro faz a entrega de livros para campanha do Judiciário. Ela está de óculos escuro, calça jeans e regata branca. Segura uma das apostilas que foi doada . Foto 2: A servidora aposentada Cláudia está de vestido rosa e segura um carrinho de transporte com vários livros que foram doados.
 
 
Alcione dos Anjos 
Assessoria de Comunicação da CGJ-MT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Fonajude: ação social será realizada em Mato Grosso durante o 54º Fórum Nacional de Juizados

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Cuiabá, que entre os dias 27 e 29 de novembro será palco para o 54º Fórum Nacional de Juizados Especiais (Fonaje), irá sediar a primeira edição do Fonajude, uma ação social especial voltada para a melhoria da qualidade de vida e acesso a direitos e serviços sociais básicos das comunidades que recebem o Fórum.
 
Nesta primeira edição, a comissão organizadora do Fonajude escolheu abraçar as “Obras Sociais Seara de Luz”, uma instituição filantrópica fundada em 11 de maio de 2018 e que, desde então, vem promovendo transformações sociais. Essa instituição dedica-se à promoção de ações que defendem e efetivam os direitos socioassistenciais para famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
 
Segundo a juíza Patrícia Ceni, representante do Judiciário mato-grossense na comissão organizadora da ação social, o Fonajude não apenas fortalece o Fórum Nacional dos Juizados Especiais, mas também promove a democratização e a justiça social, aspectos essenciais para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e inclusiva.
 
Conforme a magistrada, os inscritos no Fonaje são convidados a colaborar, seja por meio de contribuição voluntária, visitação ou simplesmente compartilhando esta causa com seus conhecidos. “Sua participação é fundamental. Juntos, podemos promover mudanças significativas, enraizar políticas sociais renovadas e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Vamos unir forças e mostrar que podemos construir um futuro melhor para todos.”
 
Também integram a Comissão os juízes(as) Ângelo Bianco (TJCE), Fernando Ganem (TJPR), Erick Linhares (TJRR), Márcia Mascarenhas (TJBA) e Beatriz Junqueira (TJMG).
 
Criação – A juíza Patrícia Ceni explica que a criação do Fonajude foi aprovada na última edição do Fonaje, realizada em Mato Grosso do Sul, em maio. “No primeiro momento, o nosso objetivo era a possibilidade de ajudar o Rio Grande do Sul com tudo aquilo que estava acontecendo. Colegas que estavam vindo e não podiam mais vir, toda a tragédia, a fome, as mortes, a ausência de alimentos, água, enfim, de absolutamente tudo. A iniciativa partiu justamente disso, da possibilidade de que, utilizando o Fonaje, que é um fórum nacional extremamente respeitado, formado por juízes de juizados do Brasil inteiro, nós pudéssemos ajudar os locais que vão sediar os dois encontros anuais que nós temos.”
 
A magistrada destacou que “Obras Sociais Seara de Luz” tem como uma de suas voluntárias a juíza Maria Rosi de Meira Borba, que é a presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) e juíza de um juizado especial, que é o Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá. “Todo mundo conhece as obras da Seara de Luz e conhece a dedicação da Maria Rosi. Através da inscrição, tem ali um link que explica um pouco do que se trata e conclama a todas as pessoas que fizerem a sua inscrição a doarem qualquer valor para a instituição”, explica.
 
“É a primeira edição, a gente quer que isso se estabilize, se fortaleça e que a partir daqui de Cuiabá, que vai ser o marco inicial, ele seja algo que cresça, assim como o Fonaje, e se torne referência nacional, porém na parte social. É uma forma de todos nós magistrados que integramos o sistema, que é um sistema que prima pela celeridade, pela simplicidade, pela informalidade, de ajudar as comunidades que nos recebem, e de alguma forma mudar a vida dessas comunidades, nem que seja através da doação de tempo de qualidade ou da doação de algum valor que possa ser empregado em um projeto muito maior.”
 
Chave Pix das Obras Sociais Seara de Luz:
 
34.305.618/0001-81
 
 
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail esmagis@tjmt.jus.br ou pelos telefones (65) 3617-3844 / 99943-1576.
 
Lígia Saito
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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