As obras de reforço na Ponte Honestino Guimarães estão em pleno andamento, sob a supervisão da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) . Iniciadas em março, essas intervenções visam implementar novos cabos de protensão em paralelo aos já existentes, um esforço preventivo para garantir a longevidade e segurança da estrutura que já acumula 48 anos desde a inauguração.
A decisão de adicionar novos cabos foi tomada após constatação de uma perda de protensão natural ao longo da vida útil da ponte, fenômeno comum em construções desse tipo. A ação, que não resulta de rupturas ou falhas críticas, faz parte da manutenção regular da ponte.
A protensão utiliza o posicionamento de cabos de aço dentro da estrutura. Esses cabos são tracionados, dentro do limite elástico, por meio de macacos hidráulicos até atingir a força que foi determinada em projeto. Por fim, são travados em ancoragens. Quando são soltos, eles tendem a voltar para o seu estado relaxado. Desse modo, eles aplicam tensões internas na peça de concreto.
O trabalho de lançamento dos cabos de protensão começou após a finalização do reforço com mantas de fibra de carbono, realizado no início deste ano. As atividades não devem impactar o trânsito, pois são concentradas na parte interna da ponte. O monitoramento contínuo garante a segurança tanto dos trabalhadores quanto dos usuários.
Uma equipe com mais de 30 funcionários está diretamente envolvida na operação. O contrato, no valor de R$ 17.939.100,56, inclui mão de obra especializada para garantir a qualidade e eficácia dos trabalhos.
Embora as obras atuais não interfiram no tráfego, há a expectativa de que, ao término do serviço, uma prova de carga seja realizada durante alguns momentos de um futuro fim de semana. De acordo com especialistas, esse teste é necessário para certificar os trabalhos segundo os novos padrões de carregamento dos órgãos responsáveis.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.