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Polícias Civil e Rodoviária Federal apreendem mais 200 quilos em defensivos de comércio proibido no País

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A Polícia Civil, em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal, apreendeu nesta terça-feira (23.11), em Primavera do Leste, 200 quilos de defensivo agrícola de comercialização proibida no País, conhecido como benzoato de emamectina.

A apreensão foi realizada pela uma equipe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) que, junto com a PRF avistou uma movimentação de caixas sendo descarregadas em uma residência, no bairro Primavera 2. A pessoa que estava recebendo a mercadoria foi abordada disse aos policiais que estava recebendo a encomenda para seu pai e apresentou uma nota fiscal em nome de um sócio do pai.

Depois de receber autorização para entrar na residência, os policiais checaram as caixas que estavam etiquetadas indicando ser um tipo de produto agrícola, contudo, havia outra embalagem dentro das caixas cujo produto armazenado é análogo ao benzoato de emamectina, de comércio proibido no Brasil.

A GCCO apurou ainda que o registro no Ministério da Agricultura apontado nas embalagens não corresponde à empresa que supostamente fabricou os produtos. Em consulta na Receita Federal, a empresa informada está com situação inativa.

A pessoa que se apresentou como proprietária dos defensivos foi conduzida à Delegacia em Primavera do Leste, onde foi lavrado o flagrante. O homem de 49 anos e seu sócio, que não foi localizado, responderão pelo crime de usar substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com a lei de crimes ambientais (9.605/98).

A ação contou com apoio da Delegacia Regional e da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Primavera do Leste.

Outras apreensões

Nos primeiros vinte dias deste mês, a GCCO apreendeu, em regiões distintas de Mato Grosso, mais de 3 toneladas de defensivos agrícolas ilegais. A apreensão mais recente ocorreu na última sexta-feira, em Confresa, quando a Polícia Civil, com apoio da PRF, apreendeu 118 pacotes de 250 gramas de produtos agrícolas importados ilegalmente. No local, os policiais da GCCO constataram que o produto inicialmente informado como sendo fertilizante não tinha certificação de origem e nem registro no Ministério da Agricultura da empresa fabricante.

 

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