Dez mandados judiciais foram cumpridos na Operação Transamazônica, deflagrada pelas Polícias Civil dos Estados de Mato Grosso e Amazonas, no sábado (16.03), na cidade de Manaus.
Foram cumpridas sete mandados de busca e apreensão domiciliar, e três prisão decretadas contra pessoas investigadas pelo crime de tráfico interestadual de drogas.
As investigações da Delegacia de Peixoto de Azevedo (691 km ao norte de Cuiabá), iniciaram após a apreensão de 82 quilos da droga conhecida como “Skunk”, no município.
Durante as diligências, os policiais civis identificaram que as três pessoas estavam ligadas a estrangeiros, que transportavam pelo Rio Japurá, drogas da Colômbia para o Amazonas.
Após as prisões, dois dos presos foram conduzidos de aeronave para o Centro de Detenção de Peixoto de Azevedo e Colíder, conforme decisão judicial expedida pela Justiça da Comarca de Manaus, para continuidade das apurações.
Conforme o delegado responsável pela investigação, Geordan Fontenelle, a Rota Amazônica é conhecida por utilizar percursos alternativos que chegam até o nordeste do Brasil, em Natal (RN) e Fortaleza (CE), assim facilitando a exportação de droga com destino a Europa.
“Esta operação conjunta demonstra o avanço da Polícia Civil de Mato Grosso, no combate ao tráfico de drogas, demonstrando que os trabalhos não se limita às divisas do próprio Estado”, completou o delegado.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), deflagrou na manhã desta sexta-feira (01.11) a Operação Linha Limpa, decorrente de uma investigação iniciada no mês de abril para apurar o desvio de aparelhos celulares da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
Na operação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de um dos investigados no bairro Novo Mato Grosso, em Cuiabá, além de ordem de acesso ao aparelho celular dele.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca da Capital.
As investigações, conduzidas em inquérito policial instaurado na DRCI após denúncia da Secretaeia de Estado de Meio Ambiente, identificaram um prestador de serviços da Sema como o responsável pela alienação irregular de 73 aparelhos celulares e um tablet pertencentes ao órgão.
Posteriormente, os celulares foram passados pelo suspeito para terceiros de boa-fé, que acreditavam estarem adquirindo produtos de origem lícita.
Com o avanço das investigações da DRCI, foi possível identificar e contatar diversas pessoas que adquiriram os aparelhos, e que, de maneira cooperativa, prestaram esclarecimentos e devolveram os bens públicos ao Estado.
Durante o cumprimento do mandado de busca, o aparelho celular do investigado foi apreendido e será submetido a análise técnica pela equipe da DRCI, com o objetivo de colher elementos que possam contribuir para o completo esclarecimento do crime.
Interrogado sobre os fatos, o investigado optou por permanecer em silêncio.
A delegada titular da DRCI, Juliana Chiquito Palhares, ressaltou que as investigações seguem em andamento para esclarecimento de alguns pontos e identificação de possíveis envolvidos. “A DRCI permanece empenhada em elucidar todas as circunstâncias relacionadas ao caso e devida responsabilização de envolvidos”, disse a delegada.