Escrivães, investigadores e delegados da Diretoria de Atividades Especiais e da Academia da Polícia Civil foram homenageados na última sexta-feira (24.11) com o Mérito Policial.
O Mérito Policial foi instituído pela Polícia Civil de Mato Grosso para homenagear os policiais que completaram 10, 20 e 30 anos ou mais de tempo de serviço. A medalha, nas categorias Ouro, Prata e Bronze, foi criada pela Lei Complementar 20, de 14 de outubro de 1992 e está prevista no Decreto 347, publicado no Diário Oficial do Estado em 29 de junho de 2023.
A delegada-geral, Daniela Maidel, destacou que a homenagem é um símbolo do agradecimento da instituição ao compromisso e dedicação de todos os servidores que propiciaram à Polícia Civil avançar e se tornar moderna e forte em seus quase dois séculos de existência. “Nós, policiais civis, dedicamos em média, cerca de 30 anos de nossas vidas a esse trabalho árduo e diário. E, nesse percurso, constituímos família, tivemos filhos e sonhos e enfrentamos desafios, decepções, perdemos pessoas importantes e continuamos aqui”, destacou emocionada a gestora.
Representando os homenageados desta sexta-feira, o delegado Walter Fonseca de Melo Jr. destacou que a instituição é a segunda casa dos policiais, uma vez que todos passam um tempo considerável das vidas no ambiente de trabalho. “O tempo nos foi determinado pelo Criador e como empregamos esse tempo diz muito do nós somos. E ao entrar na instituição, abdicamos do nosso tempo para dar lugar à dedicação em nossa atividade, que é ser policial”. Neste ano, a Polícia Civil está homenageando 409 escrivães, delegados e investigadores. Serão 34 recebendo a medalha de ouro, 163 de prata e 212 a medalha de bronze.
O diretor da Acadepol, delegado Fausto Freitas, pontuou que os servidores representam a principal ferramenta de transformação, seja de um País ou de uma instituição. “Obrigada a todos os servidores que se dedicam à academia, em auxiliar na formação diária de nossos colegas policiais”, observou o diretor.
Policiais das delegacias que compõem a Diretoria de Atividades Especiais também receberam as medalhas de prata e bronze. O diretor da área, delegado Vitor Hugo Bruzulato, lembrou da importância das formações conduzidas pela academia e do investimento que vem sendo feito pela instituição, o que resultou em mais investigações e operações qualificadas. “Vocês escreveram capítulos importantes de nossa história policial”, agradeceu o diretor.
Finalizando a cerimônia, o delegado Walter Furtado Filho, secretário adjunto de Inteligência da Sesp-MT, lembrou do início da carreira de cada policial, que começa na academia. “Chegando aqui, lembrei do primeiro dia que entramos na academia, onde começaram nossas atividades. E essas lembranças nos acompanham ao longo da carreira e simbolizam o empenho e a dedicação com que a Polícia Civil vem sendo construída ao longo dos anos. Uma instituição é forte com policiais fortes em todos os lugares”, concluiu o secretário adjunto.
Também participaram da cerimônia o diretor de Inteligência, delegado Juliano Carvalho, a chefe de gabinete, delegada Ana Paula Faria e o delegado regional de Cuiabá, Daniel Valente, superintendente de Inteligência, delegado Diogo Santana.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), deflagrou na manhã desta sexta-feira (01.11) a Operação Linha Limpa, decorrente de uma investigação iniciada no mês de abril para apurar o desvio de aparelhos celulares da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
Na operação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de um dos investigados no bairro Novo Mato Grosso, em Cuiabá, além de ordem de acesso ao aparelho celular dele.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca da Capital.
As investigações, conduzidas em inquérito policial instaurado na DRCI após denúncia da Secretaeia de Estado de Meio Ambiente, identificaram um prestador de serviços da Sema como o responsável pela alienação irregular de 73 aparelhos celulares e um tablet pertencentes ao órgão.
Posteriormente, os celulares foram passados pelo suspeito para terceiros de boa-fé, que acreditavam estarem adquirindo produtos de origem lícita.
Com o avanço das investigações da DRCI, foi possível identificar e contatar diversas pessoas que adquiriram os aparelhos, e que, de maneira cooperativa, prestaram esclarecimentos e devolveram os bens públicos ao Estado.
Durante o cumprimento do mandado de busca, o aparelho celular do investigado foi apreendido e será submetido a análise técnica pela equipe da DRCI, com o objetivo de colher elementos que possam contribuir para o completo esclarecimento do crime.
Interrogado sobre os fatos, o investigado optou por permanecer em silêncio.
A delegada titular da DRCI, Juliana Chiquito Palhares, ressaltou que as investigações seguem em andamento para esclarecimento de alguns pontos e identificação de possíveis envolvidos. “A DRCI permanece empenhada em elucidar todas as circunstâncias relacionadas ao caso e devida responsabilização de envolvidos”, disse a delegada.