A polícia italiana prendeu, nesta quarta-feira (29), a avó da recém-nascida encontrada morta dentro de uma mochila , em Villa San Giovanni, perto da província de Reggio Calabria. Detida sob a acusação de assassinato, ela é mãe de uma menina de 13 anos que deu à luz o bebê.
A prisão da mulher ocorreu após a polícia italiana receber os resultados da autópsia realizada no corpo da criança. Segundo o exame, a bebê foi morta provavelmente por asfixia, poucos minutos após seu nascimento.
Investigações preliminares apuram que a mãe adolescente teria cometido o crime e também teria trabalhado pelo desaparecimento do corpo. Até o momento, não se sabe se há outros suspeitos.
De acordo com as autoridades, o pai da menina de 13 anos não tem qualquer relação com o assunto porque vive na Toscana há alguns anos. Além disso, não há informações sobre a identidade do genitor da bebê.
Relembre o caso
Uma menina recém-nascida foi encontrada morta na manhã deste domingo (26) entre as rochas de Villa San Giovanni, na província de Reggio Calabria, perto do cais de desembarque das balsas para a Sicília, no sul da Itália.
O corpo da bebê, ainda com o cordão umbilical preso, estava dentro de um saco plástico guardado em uma mochila.
Segundo as informações da polícia, foi um pescador quem identificou a mochila, abandonada entre as rochas, na zona entre os cais de desembarque da empresa de ferry para a Sicília e o cais de Pezzo. O homem notificou imediatamente a polícia local.
O corpo da menina estava envolto em um véu dentro de um saco plástico e parece ter sido levado para o local logo depois do parto. De acordo com as autoridades, a mãe deve ser estrangeira, tendo em vista que as características da criança.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.