Equipes da Cavalaria da Polícia Militar prenderam um homem de 32 anos por tráfico de drogas, na noite deste sábado (21.12), em Sorriso. Com o criminoso, foram apreendidos tabletes e mais de 2 mil porções de cocaína, 130 comprimidos de ecstasy, 400 munições e R$ 8,3 mil em dinheiro proveniente do crime.
Durante patrulhamento pela Operação Tolerância Zero, por volta de 23h, as equipes da Cavalaria flagraram um homem em atitude suspeita, que apresentou nervosismo e tentou fugir a pé ao visualizar as viaturas policiais.
Diante da situação, os militares realizaram abordagem ao homem e encontraram 60 porções de substância análoga à cocaína. Ao ser questionado sobre a procedência da droga, o suspeito afirmou que o material pertencia a uma facção criminosa e que ele faria a venda de entorpecentes na região.
O homem ainda disse que em sua residência havia mais entorpecentes guardados. Os policiais se deslocaram ao endereço informado pelo homem e realizaram buscas, vindo a encontrar grande quantidade de material ilícito.
No local, os militares encontraram um tablete de cocaína e dois tabletes de pasta base. Também foram encontrados porções de cocaína e comprimidos de ecstasy preparados para venda, além de munições para revólveres e pistolas e a quantia de R$ 8.390,00 proveniente da venda das drogas. Todo o material estava guardado em uma mala.
O criminoso recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido para a delegacia de Sorriso, com todo o material apreendido, para registro da ocorrência e demais providências.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
Estudantes da Escola Técnica Estadual (ETEC) de Campo Verde desenvolveram um tijolo feito à base de resíduos de algodão, que pode reduzir a temperatura dos ambientes e valor das obras, além de ajudar o meio ambiente. O projeto foi elaborado no curso Técnico em Têxtil da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).
Chamado de “EcoTijolo”, o projeto teve início com a coleta dos resíduos sólidos gerados no beneficiamento do algodão, uma das principais culturas agrícolas de Campo Verde. Foram usados caroços, fibras residuais e partículas, que foram então secados ao sol para remoção de umidade e triturados.
De acordo com os alunos, o uso dos resíduos (fibrilha) reduz o custo de produção, o que deixa o produto mais atrativo economicamente. Posteriormente, o material foi misturado com proporções específicas de areia e cimento, passando depois por testes laboratoriais que comprovaram uma resistência similar a dos tijolos convencionais.
Participaram do trabalho os estudantes: Evandro Carlos Almeida de Aguiar, João Gabriel de Oliveira Mello, João Kelwin Nunes Pereira, Karllos Henrik de Azevedo Alves e Victor Gabriel dos Santos.
A orientadora do projeto, Manoela Lara Dias, afirma que esse é mais do que um exemplo de inovação tecnológica. Segundo ela, é uma solução prática que une o setor agrícola, educacional e social em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo.
“Ideias como essa colocam a Escola Técnica de Campo Verde como referência em sustentabilidade, enquanto transforma os resíduos em possibilidades”, avalia a professora.
Manoela também destacou o potencial do projeto em fortalecer laços entre a Escola Técnica e a comunidade.
“A utilização de EcoTijolos em obras locais, como escolas, centros comunitários e residências, reforça o impacto social do projeto. Os alunos envolvidos ganharam novas habilidades práticas e uma visão empreendedora, formando uma geração de profissionais comprometidos com soluções criativas e sustentáveis para os desafios atuais”.
Os resultados da fabricação do Ecotijolo com resíduos de algodão demonstraram alta viabilidade técnica e ambiental. Isso porque, além de reduzir o desperdício gerado pela cultura do algodão, contribui para a preservação ambiental ao minimizar a extração de recursos naturais e a emissão de carbono. Também alia economia circular e eficiência energética, promovendo construções mais ecológicas e acessíveis. Chama atenção ainda o fato desse tipo de material deixar as construções mais frescas.
O estudante Evandro Carlos ressalta que o apoio da escola foi importante para o desenvolvimento do projeto, principalmente por parte da professora orientadora. Cita ainda que o desenvolvimento do trabalho contribui com o processo de aprendizagem.
A Seciteci conta atualmente com 15 escolas técnicas. Em 2025, serão 17 unidades ofertando cursos vocacionados para demandas de cada região de Mato Grosso, como Agronegócio, Agricultura, Enfermagem, Meio Ambiente, Saúde Bucal, entre outros.