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MATO GROSSO

Polícia Militar prende 10 pessoas e apreende seis motocicletas durante operação

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Policiais militares do 5º Batalhão prenderam oito pessoas e apreenderam dois adolescentes por crimes de direção perigosa e resistência durante operação deflagrada na noite desta sexta-feira (31.03), em Rondonópolis. Na ação, seis motocicletas em situação irregular foram apreendidas.

Conforme o boletim de ocorrência, a equipe do 5º BPM obteve conhecimento, via redes sociais, sobre um grupo de motociclistas que estariam transitando de maneira perigosa, pela região do Parque de Exposições da cidade. De acordo com os vídeos recebidos, os suspeitos realizavam manobras perigosas, desrespeitando as leis de trânsito, além de promoverem tumulto pelo local.

Os policiais militares se deslocaram até a região informada e constataram os fatos mostrados nas denúncias. Ao visualizarem as viaturas no local, parte dos motociclistas tentou fugir, deixando as motocicletas jogadas no solo, sendo alguns deles detidos após cerco policial.

As equipes identificaram seis motocicletas em situação irregular e que seus respectivos condutores não possuíam Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, outras quatro pessoas, incluindo dois adolescentes, também foram conduzidas por apresentarem resistência ao trabalho de abordagem policial.

Na sequência, todos os envolvidos e as motocicletas apreendidas foram encaminhados para a Delegacia de Rondonópolis para o registro do boletim de ocorrência e demais providências.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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