A Polícia Militar de Mato Grosso realizou, na tarde desta sexta-feira (20.12), a passagem de comando do 6º Comando Regional da PMMT, em Cáceres. Na solenidade, o tenente-coronel Adão César Rodrigues Silva assumiu como novo comandante em substituição ao coronel Óttoni Cezar Castro Soares.
O novo comandante da unidade, tenente-coronel Adão César, possui 26 anos de carreira militar. Por cinco anos, entre 2019 e 2024, foi comandante do Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran), em Cuiabá. Além disso, já foi comandante da Companhia de Força Tática de Rondonópolis, Cia PM de Campo Verde e da Base Comunitária do bairro Pedra 90, na Capital.
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Claudio Fernando Carneiro Tinoco, agradeceu aos trabalhos prestados pelo coronel Óttoni, que esteve à frente do comando de Cáceres por 2 anos e 10 meses, e desejou bom trabalho ao tenente-coronel Adão César.
“Óttoni, parabéns pelo brilhante trabalho, vemos que você vai deixar saudades aqui pela sua competência e capacidade de liderar, que está visível a todos nós. Ao tenente-coronel Adão César, tenho certeza que você vai honrar cada um desses policiais militares do Comando Regional, cada família e cada instituição parceira, realizando um trabalho de integração e cooperação operacional”, afirmou o coronel Fernando.
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel PM César Augusto Roveri, também esteve presente na solenidade e ressaltou as qualidades do novo comandante, que será responsável pelo policiamento de mais de 10 municípios da região de fronteira.
“O tenente-coronel Adão César é um profissional que sempre busca promover integração e parcerias com instituições. É um homem que respeita a tropa e que tem boas relações com todos os policiais. É isso que queremos aqui, respeito à nossa Polícia Militar, a nossa sociedade e as pessoas de bem. E para aqueles que não respeitarem a lei, todo o rigor das nossas ações. Que Deus abençoe o seu comando e todo o seu efetivo aqui”, pontuou o secretário.
O 6º Comando Regional da Polícia Militar tem sede na cidade de Cáceres e também é responsável pelo policiamento nos municípios de Mirassol d’Oeste, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Indiavaí, Reserva do Cabaçal, Glória d’Oeste, Porto Esperidião, Curvelândia, Lambari d’Oeste, Rio Branco e Salto do Céu.
Participaram da solenidade a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato; o secretário adjunto de Segurança Pùblica, coronel RR PM Héverton Mourett; o subchefe de Estado-Maior Geral da PMMT, coronel José Nildo de Oliveira; o comandante do 12º Comando Regional (Pontes e Lacerda), coronel Marco Antônio Guimarães, entre demais autoridades civis e militares.
O Comitê Estadual de Gestão de Fogo realizou, nesta quinta-feira (19.12) e sexta-feira (20.12), uma série de palestras, mesa redonda e debates com objetivo de promover análises sobre a temporada de incêndios florestais em 2024 e discutir perspectivas para 2025. O evento teve a participação de especialistas de órgãos que compõem o Comitê do Fogo e Instituições convidadas.
“Já se esperava que o ano de 2024 seria um ano atípico. A seca estava muito avançada e isso fez com que o Estado tivesse recorde de focos de calor, porém não tivemos um número de incêndios tão alto. Hoje, o Governo de Mato Grosso é um modelo de execução de política pública no combate aos incêndios. Nossa plataforma de monitoramento é exemplo, porém as condições climáticas têm nos mostrado que temos que nos preparar cada vez melhor”, destacou o presidente do Comitê Estadual de Gestão do Fogo e secretário Executivo de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega.
Uma das ações do Estado para aumentar a coordenação no combate ao fogo foram as reuniões semanais na Sala de Situação, localizada no Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), para fortalecimento do monitoramento, prevenção, preparação e resposta aos incêndios florestais. Participaram das reuniões órgãos do Governo Federal, Estadual e municipais, além do setor privado.
“A integração dos órgãos é muito importante para o sucesso das ações. A abertura das estradas e equipamentos pesados que a Sinfra disponibilizou para que os bombeiros pudessem chegar até os incêndios foi fundamental. Para o ano que vem, é preciso trabalhar a questão dos investimentos. Este ano tivemos um ano mais seco que 2020, mas com bem menos incêndios pelo preparo que foi feito. Estamos todos falando a mesma linguagem e temos que continuar assim”, avaliou o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Carlos Avallone.
O secretário Executivo do Comitê Estadual de Gestão do Fogo e mediador do evento, coronel do Corpo de Bombeiros, Dércio Santos da Silva, destacou as vantagens da reunião das entidades como fortalecimento das parcerias, compartilhamento de experiência e desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências de boas práticas.
“Foram dois dias intensos de avaliações, reflexões, aprendizados e perspectivas. Na avaliação das ações, praticamos a identificação e mitigação de vulnerabilidade, as melhorias e inovações para prevenção e combate a incêndios nas áreas de gestão e tecnologia, otimização de recursos humanos e materiais, envolvimento de lideranças locais e preservação de ecossistemas”, apontou.
A analista ambiental da Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema, Danny Moraes, apresentou a Palestra “Fauna Silvestre Desafios e Perspectivas” e mostrou os empreendimentos para receber animais vítimas das queimadas.
“Nosso objetivo é que, com os cuidados e reabilitação de animais silvestres vítimas de queimadas, eles possam voltar a natureza. A alimentação, por exemplo, é muito importante, com atenção para alimentos que ele possa encontrar no seu habitat natural em vida livre, assim como as capacitações contínuas e a diminuição do tempo resposta que conseguimos com os voluntários e veterinários contratados”, apontou.
Participaram também das palestras e mesas redondas, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), militares do Corpo de Bombeirs de Mato Grosso do Sul, representantes do Instituto SOS Pantanal e pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).