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MATO GROSSO

Polícia Militar liberta reféns e prende três homens por roubo e sequestro em Rondonópolis

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Policiais militares do 5º Batalhão libertaram duas pessoas mantidas em cárcere privado e frustraram uma tentativa de roubo à residência, na tarde desta segunda-feira (03.04), em Rondonópolis. Na ação, três homens, de 27, 31 e 36 anos, foram presos em flagrante pelos crimes.

Conforme o boletim de ocorrência, a equipe do 5º BPM recebeu denúncia via Ciosp sobre um roubo em uma residência, no bairro Santa Cruz. No local, os policiais militares encontraram um veículo e duas motocicletas ligadas, e foram informados por vizinhos que o carro seria dos proprietários do imóvel e as motos dos suspeitos do crime.

Ao adentrarem na residência, foi constatado que as vítimas estavam sendo mantidas em cárcere privado por três homens, que estavam armados. Diante da situação, o comandante do 5º BPM, tenente-coronel Lauro Osório, iniciou as tratativas de negociações com a quadrilha.

Durante toda a negociação, o casal proprietário da residência foi vítima de violência física e ameaças de morte por parte dos suspeitos. Também foi verificado que a quadrilha estava mantendo contato com um quarto suspeito por meio de um celular.

Após três horas de negociação, os suspeitos se renderam diante da Polícia Militar e receberam voz de prisão em flagrante. Com a quadrilha foram apreendidos um revólver calibre 32, carregado com seis munições, e um revólver calibre .38, com oito munições. Também foram recuperados dinheiro e joias das vítimas, que estavam com os criminosos.

Na sequência, os três homens foram levados para a Delegacia de Rondonópolis para registro do boletim de ocorrência e demais providências cabíveis.

“Realizamos o cerco da região e começamos a negociar com os suspeitos, utilizando nossas técnicas de negociação e gerenciamento de crise, garantindo nossa principal missão que é a preservação da vida das vítimas, e concluindo com a prisão dos criminosos, que se renderam e entregaram suas armas”, explica o tenente-coronel Osório, comandante do 5º Batalhão de Rondonópolis.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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