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MATO GROSSO

Polícia Militar forma 30 militares no 25º Curso de Capacitação da Rotam

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A Polícia Militar de Mato Grosso realizou, nesta terça-feira (23.05), a cerimônia de encerramento do 25º Curso de Capacitação do Batalhão da Ronda Ostensiva Tática Móvel (CCRT), na sede da unidade, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá.

Ao todo, participaram do curso 30 alunos, entre policiais militares de diversos Comandos Regionais do interior do Estado, Comando Policiamento Especializado e um Polícia Penal.

O comandante da Rotam, tenente-coronel Gibson Almeida da Costa Júnior, explicou que o curso, com duração de 52 dias, teve como finalidade capacitar policiais como operadores do patrulhamento tático móvel, tornando-os aptos a servir em unidade operacional especializada, tanto na Capital quanto no interior do estado.

A capacitação contou com uma grade curricular extensa, na qual foram ministradas mais de 380 horas/aulas em diversas instruções, dentre elas noções de policiamento de choque, noções de agentes químicos e estágio operacional.

“Sintam-se privilegiados em serem acolhidos e instruídos com tal teor de gabarito. Neste momento, a sociedade recebe pessoas transformadas, adaptadas e preparadas para oferecerem à população um serviço que tem a pretensão de melhorar a segurança pública”, declarou o tenente-coronel Gibson.

Homenagens

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, parabenizou os militares que conseguiram concluir o curso e destacou que a Polícia Militar é uma das instituições de Segurança Pública que mais prepara os agentes para diversos tipos de confrontos no país.

“Hoje os militares estão sendo consagrados pelo braçal e brevê, graças ao empenho, coragem e dedicação durante todo esse período. Pode ter certeza que essa nova graduação só tem agregar a carreira militar. Essa 25º edição só demonstra o comprometimento da Polícia Militar de Mato Grosso em capacitar e preparar os militares para os demais desafios que serão enfrentados nas ruas”, afirmou.

Ainda durante a cerimônia, o coronel Mendes prestou homenagens aos militares que participaram da Operação Canguçu, na captura dos envolvidos nos ataques à cidade de Confresa.

A força-tarefa, que também contou com o apoio das polícias de Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais, resultou na prisão de cinco suspeitos e 18 integrantes da quadrilha acabaram vindo a óbito durante confronto com os agentes policiais.

“Nossos militares ficaram mais de 40 dias, diuturnamente, atrás desse grupo que aterrorizou Confresa. Foi uma missão árdua, difícil, longe da família para proteger nosso Estado e auxiliaram nos estados vizinhos. O resultado dessa ação só demonstra o quanto nossos policiais militares estão preparados, capacitados e armados com equipamentos modernos e potentes”.

Por fim, o comandante da Rotam prestou homenagem in memoriam as familiares do 3º sargento PM, Denizel Moreira dos Santos Júnior, que faleceu em 12 de fevereiro deste ano, por insuficiência cardíaca. O militar ingressou nas carreiras militares em 2008 e serviu no Batalhão da Rotam por dez anos.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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