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MATO GROSSO

Polícia Militar apreende 600 kg de drogas e conduz mais de 2 mil suspeitos durante operação

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A Operação Final de Ano, realizada pela Polícia Militar de Mato Grosso entre os dias 1º de dezembro de 2023 e 1º de janeiro deste ano, resultou na apreensão de mais de 600 quilos de entorpecentes e na condução de 2.058 pessoas à delegacia em todo o Estado.

Ainda no período, foram registrados mais de 4 mil boletins de ocorrências, com a prisão em flagrante de 733 suspeitos. Outros 160 criminosos identificados com mandados de prisão em abertos pela Justiça também foram localizados e presos pela PM.

Os números de produtividade foram divulgados pela Superintendência de Planejamento Operacional e Estatístico da PMMT nesta terça-feira (02.01).
420 tabletes de pasta base foram apreendidos pelo 9º Batalhão de PM – Crédito: PMMT

Em relação ao crime de tráfico e uso ilícito de entorpecentes, foram realizados 449 registros de ocorrências, que resultaram na apreensão de mais de 600 quilos de drogas. Entre as situações de destaque, no dia 26 de dezembro, equipes do 9º Batalhão de PM, em Cuiabá, apreenderam cerca de 400 quilos de pasta base de cocaína. As drogas estavam escondidas em uma carreta.

Ainda na Capital, no dia 06 de dezembro, equipes da Força Tática do 1º Comando Regional apreenderam mais de 150 quilos de maconha, que estavam distribuídos por diversos pontos da cidade. Nesta ação, quatro integrantes de uma organização criminosa foram presos em flagrante.

Também durante a operação, a Polícia Militar retirou de circulação 126 armas de fogo e 16 simulacros e fez a recuperação de 74 veículos, entre automóveis e motocicletas.
Força Tática do 1º Comando Regional apreendeu 150 quilos de maconha – Crédito: PMMT

A Operação Final de Ano intensificou o policiamento em áreas de comércios, rodovias, bairros e áreas de grande circulação de público, visando a manutenção da ordem pública e da segurança da população durante o período festivo de fim de ano. Mais de 1,5 mil policiais reforçaram as ruas diariamente, em todos os 15 Comandos Regionais, incluindo os alunos do Curso de Formação de Soldados (CFSD), na Região Metropolitana.

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou que a forte presença da PMMT nas ruas possibilitou um maior enfrentamento e coibição de práticas criminosas.

“É uma operação realizada anualmente e já esperada pela população. Neste ano, mais uma vez potencializamos a presença da Polícia Militar nos comércios e nos bairros, para levar à população a sensação de segurança necessária para que eles pudessem sair de casa para compras ou confraternizações, sem nenhum tipo de problema, e conseguimos frustrar várias tentativas criminosas, mostrando que a presença ostensiva inibe qualquer prática delitiva”, ressaltou.

Além do efetivo policial dos batalhões de área, participaram da operação equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran), Policiamento Montado (Cavalaria) e Proteção Ambiental (BPMPA) também vão reforçar os efetivos de rua, bem como as companhias de Força Tática, Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio).

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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