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Polícia interdita clínica onde idosa foi internada à força pela filha

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Maria Aparecida Paiva foi internada à força, como parte de um plano da própria filha e genro
Reprodução – 25.02.2023

Maria Aparecida Paiva foi internada à força, como parte de um plano da própria filha e genro

A Polícia Civil de Petrópolis , no Rio de Janeiro , interditou uma das clínicas psiquiátricas , na Região Serrana, onde a idosa  Maria Aparecida Paiva foi internada à força pela própria filha e genro que queriam ficar com parte de uma pensão que ela recebia.

Neste sábado (25), agentes da 9ª DP (Catete) chegaram por volta das 11h à Clínica Revitalis, que fica no distrito de Araras para fechar o local. Segundo os policiais, o local é investigado por ter sido usado para prática do crime de sequestro qualificado.

Uma outra clínica, identificada como Vista Alegre, que também recebeu a vítima,  também é alvo das investigações. Com a interdição, o estabelecimento não pode receber novos clientes e os que já estão em atendimento devem ser transferidos para outros locais.

De acordo com a polícia, a idosa foi internada e sequestrada à força pela filha e o genro motivados por questões financeiras.

Segundo o delegado que investiga o caso, a conduta dos médicos que atenderam Maria Aparecida e atuavam no local também será investigada. 

O laudo assinado para ineternação da vítima pela médica Aline Cristina Correia, atestou que ela tinha apresentado quadro depressivo grave e recorrente e delírio, no entanto, nada disso foi confirmado. A médica e o diretor da Clínica Revitalis serão intimados a depor.

“É inacreditável que a internação se sem que a vítima tenha sito atendida previamente por algum médico psiquiátrico”, afirmou o delegado.

A Clínica Revitalis se pronunciou através de uma nota afirmando que “foi procurada por Patrícia de Paiva Reis, que solicitou a internação de sua mãe de 65 anos, com ‘histórico de depressão com episódios de confusão mental”.

Ainda de acordo com o documento apresentado pela Revitalis, “Em 5 dias na clínica, com abordagem multidisciplinar da equipe, foi constatado que a paciente não mais apresentava indicação de internação”.

A clínica ainda disse que em nenhum momento houve resistência ou recusa por parte da paciente em permanecer sob tratamento e que não tem “ligação pessoal com familiares de pacientes sobre qualquer outro interesse que não seja a prestação de serviços assistenciais de saúde”.

No entanto, a idosa relatou que estava desesperada em estar internada em uma clínica psiquiátrica sem estar doente. Maria Aparecida estava internada desde o dia 6.

“Estava saindo do bando e uma ambulância, na mesma calçada, me pegou e me jogou dentro da ambulância. O rapaz falou: “Nós vamos pra Petrópolis, porque lá é melhor’. Mas quem tá fazendo isso ? Sua família. Eu fiquei desesperada, gritando, gritando. Chegamos em Petrópolis, me botaram num quarto, trancado, sem janela, sem nada e eu fiquei lá três dias”, lembra ela em entrevista ao jornal RJ2, da rede Globo.

Ao receber uma visita da filha, depois de um tempo internada, a idosa chegou a achar que iria pra casa, mas na verdade foi transferida para outra clínica. “Desci toda feliz, porque achei que ia embora, quando cheguei lá ela falou que ia pra outra clínica”, lamentou.

Segundo Maria, um dos motivos para que ela fosse internada foi a uma denuncia que ela havia feito contra a filha dizendo que ela estaria maltratando seus netos. Além disso, Maria também enxerga a questão financeira: “Tem questão financeira envolvida também, porque ela tem medo de perder a pensão do filho dela e se essa denúncia vai pro processo ela perde, porque o pai está pedindo a guarda do filho”, acrescentou.

“Olha, eu fico muito triste [disso tudo o que está acontecendo vir da própria filha]. Nunca pensei que isso fosse acontecer. Isso é tão verdadeiro, envolvido no dinheiro, porque no dia que ela me botou na clínica, ela contratou duas faxineiras, limpou meu apartamento e já alugou o apartamento”. Segundo Maria, o imóvel foi alugado para o carnaval.

“Não tenho raiva, só tristeza”, concluiu.

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Fonte: IG Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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