Fernanda Santos, que possui dupla cidadania espanhola, e seu marido Vicente Barbera, confirmaram por meio do perfil compartilhado pelo casal em uma rede social, a informação divulgada pelas autoridades indiana.
Até o último domingo (3), três suspeitos haviam sido preso e todos os outros identificados.
O superintendente da Polícia Nacional indiana, Pitamber Singh Kherwar, confirmou as prisões durante uma entrevista coletiva. Kherwar disse ainda que os presos serão agora levados a julgamento. Os homens foram presos em Dumka e levados para a delegacia de Hansdiha, próxima ao acampamento onde o crime aconteceu.
Entenda o contexto
Fernanda e Vicentes são motociclistas viajantes. O objetivo da dupla é percorrer o mundo de moto. Nos últimos cinco anos, já visitaram 66 países, entre eles Irã, Iraque, Turquia, Sri Lanka, Paquistão, Bangladesh, Arábia Saudita, Jordânia, Itália, Geórgia e Afeganistão.
Na noite do crime, o casal dormia em um acampamento quando foram agredidos e a mulher estuprada, segundo o seu próprio relato nas redes sociais.
Fernanda e Vicente iam para Bhagalpur através de Jarcanda. O plano era continuar em direção ao Nepal. O casal estava na índia há seis meses. Na noite do ataque, estavam em uma barraca próxima à estrada em Kurmahat, um pequeno vilarejo no distrito de Dumka.
Ao chegar ao local, um grupo de homens ligou para outros amigos. Todos entraram juntos na barraca e espancaram o casal. Os homens fugiram do local depois de estuprar Fernanda.
Após o crime, o casal juntou seus pertences e pegaram a estrada. A polícia os encontrou em estado de delírio por volta das 22h30 do horário local e os levou ao hospital.
Nas redes sociais, Fernanda e Vicente se pronunciaram mais uma vez na tarde desta segunda-feira (4) e disseram que foram criticados pelas circunstâncias em que estavam viajando e acusados de se exporem ao perigo.
“Isso [violência] pode acontecer com qualquer pessoa: com a sua filha, irmã, mãe, e em qualquer país do mundo. Ninguém está livre. Isso já aconteceu muitas vezes na Espanha, no Brasil e na América. Então, não diga bobagens pelo fato de estarmos na Índia”, disse a brasileira.
“Não pense que a Índia é assim, porque não é verdade”, disse o casal. “Os indianos são boas pessoas. Encontramos alguns indesejáveis, mas não podemos generalizar”, completou Fernanda.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.