A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (10) um homem de 41 anos, de nacionalidade russa, no bairro da Freguesia, Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a PF, o preso estava na lista da Difusão Vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e estava foragido da Justiça da Rússia havia mais de dez anos.
A PF informou que, de acordo com as autoridades russas, o homem praticou fraudes por meio de cartões públicos corporativos e se apropriou do dinheiro desviado. “Caso seja condenado pela Justiça da Rússia, o estrangeiro pode pegar pena de até 10 anos de prisão”, completou a PF em nota. A Polícia Federal não divulgou o nome do preso.
Além de integrantes do Núcleo de Cooperação Internacional da PF no Rio de Janeiro (Interpol/RJ), a ação teve a participação do Setor de Capturas Internacionais – Interpol/Brasília (Secint).
Ainda conforme a PF, foi cumprido o mandado de prisão preventiva para fins de extradição, na última quarta-feira (8), expedido pelo Supremo Tribunal Federal, em atendimento ao pedido encaminhado pelo Escritório Central Nacional da Interpol em Brasília. “Após as formalidades de praxe, o estrangeiro será encaminhado ao sistema prisional do Rio de Janeiro, onde permanecerá até a extradição definitiva para a Rússia”, acrescentou a PF.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.