A Policia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumprem, nesta quarta-feira (28), 54 mandados de prisão e 55 de busca e apreensão contra suspeitos de extorsão mediante sequestro no Rio. O grupo sequestrava vítimas e exigia transferências de dinheiro por PIX.
Segundo a Polícia Civil, os criminosos publicavam falsos anúncios de compra e venda de veículos na internet para atrair as vítimas. Em seguida, faziam o sequestro e as levavam para favelas. Lá exigiam a transferência dos valores.
A organização criminosa atua na cidade do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e outros municípios do Grande Rio, como São Gonçalo. Pelo menos 35 vítimas do grupo foram identificadas pela polícia.
A Operação Market Fake envolve o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ, além de delegacias de polícia da capital, da Baixada, do interior e especializadas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.