De acordo com os oficiais, a investigação oficial conduzida após a repercussão do caso já reúne provas suficientes de que a jovem mentiu ao alegar ser a menina desaparecida . “As ações realizadas pelos policiais até o momento contradizem a versão apresentada pela jovem. As atividades ainda estão em andamento, mas já é possível descartar que essa versão seja verdadeira”, afirmou o porta-voz da polícia Pawel Noga.
Em nota, os familiares da jovem alegaram que ela sempre quis ser famosa. De acordo com a família, ela já passou por profissionais de saúde, como psicólogos e psiquiatras e fez uso de medicamentos.
“Julia já quis ser cantora, modelo. Ela sempre quis ser popular. O que está acontecendo agora deu a ela 1 milhão de seguidores. Temos medo de que Julia carregue o inevitável. A Internet não esquece, e é óbvio que Julia não é Maddie”, disseram os familiares.
O caso
Julia Faustyna criou uma conta no Instagram dizendo acreditar ser Madeleine McCann . A conta criada pela mulher já soma mais de 1,1 milhão de seguidores — número que cresce a cada dia. Ela mora em Bréslavia, na Polônia .
No perfil criado no Instagram , com o nome @iammadeleinemccan, Julia Faustyna diz ser ignorada pelos investigadores do Reino Unido e da Polônia , solicita um teste de DNA e pede para conversar com Kate e Gerry McCann, os pais de Madeleine.
Em uma das imagens, ela diz não se lembrar de parte de sua infância, mas tem a memória de quando passou “férias em um lugar quente, onde havia praia e prédios brancos ou muito claros”. “Eu não vejo minha família nessa memória”, afirmou, dizendo ter amnésia pós-traumática.
“Acho que posso ser a Madeleine. Estou em contato com uma pessoa da fundação polonesa de pessoas desaparecidas. Provavelmente farei teste de DNA, mas depende da decisão da polícia”, escreveu ela no Facebook.
Em mensagens compartilhadas nas redes, a mãe de Faustyna disse que a filha está “armando um circo” e que ela precisa de ajuda psiquiátrica . “Eu vou vender a casa e nenhum de nós vai nem atender o telefone se você ligar, por tudo o que você fez e a vergonha que você me fez passar”, escreveu a mãe dela.
Em 2022, o principal suspeito, o alemão Christian Brueckner, foi processado pela Justiça portuguesa acusado de cometer cinco crimes sexuais entre 2000 e 2017. Nenhum deles, porém, está relacionado ao desaparecimento de Madeleine.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.