Um homem flagrado em posse de pescado ilegal e carne de caça em sua residência foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (30.08), em trabalho de investigação realizado pelos policiais da Delegacia de Ribeirão Cascalheira.
O suspeito de 31 anos foi preso em flagrante durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua residência com objetivo de apurar seu envolvimento com crime ambiental.
Durante as buscas na residência, os policiais apreenderam aproximadamente 11 quilos de pescado de diversas espécies, como pacu, piau, pirarucu e tucunaré, além carne de animal silvestre, porco do mato e tatu.
Segundo o delegado de Ribeirão Cascalheira, Diogo Jobane, o armazenamento, o transporte e a pesca das espécies de peixe pirarucu e tucunaré estão proibidas em Mato Grosso, assim como da carne de animais silvestres.
Diante dos fatos, todo material ilícito encontrado na residência foi apreendido e o suspeito conduzido à delegacia, onde após ser interrogado foi autuado em flagrante pelos crimes ambientais contra a fauna de pesca proibida e caça ilegal.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), deflagrou na manhã desta sexta-feira (01.11) a Operação Linha Limpa, decorrente de uma investigação iniciada no mês de abril para apurar o desvio de aparelhos celulares da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
Na operação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de um dos investigados no bairro Novo Mato Grosso, em Cuiabá, além de ordem de acesso ao aparelho celular dele.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca da Capital.
As investigações, conduzidas em inquérito policial instaurado na DRCI após denúncia da Secretaeia de Estado de Meio Ambiente, identificaram um prestador de serviços da Sema como o responsável pela alienação irregular de 73 aparelhos celulares e um tablet pertencentes ao órgão.
Posteriormente, os celulares foram passados pelo suspeito para terceiros de boa-fé, que acreditavam estarem adquirindo produtos de origem lícita.
Com o avanço das investigações da DRCI, foi possível identificar e contatar diversas pessoas que adquiriram os aparelhos, e que, de maneira cooperativa, prestaram esclarecimentos e devolveram os bens públicos ao Estado.
Durante o cumprimento do mandado de busca, o aparelho celular do investigado foi apreendido e será submetido a análise técnica pela equipe da DRCI, com o objetivo de colher elementos que possam contribuir para o completo esclarecimento do crime.
Interrogado sobre os fatos, o investigado optou por permanecer em silêncio.
A delegada titular da DRCI, Juliana Chiquito Palhares, ressaltou que as investigações seguem em andamento para esclarecimento de alguns pontos e identificação de possíveis envolvidos. “A DRCI permanece empenhada em elucidar todas as circunstâncias relacionadas ao caso e devida responsabilização de envolvidos”, disse a delegada.