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MATO GROSSO

Polícia Civil prende em Várzea Grande traficante que despachou 11 quilos de skunk para Goiás

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Um traficante, investigado por despachar entorpecentes para outros Estados e considerado foragido da Justiça de Goiás, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil de Mato Grosso, nesta quarta-feira (23.10), em ação realizada pelos policiais da Delegacia Especializada de Repressão Entorpecentes (DRE).

O foragido teve mandado de prisão decretado pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Jataí pelo crime de tráfico de drogas, após ser identificado como o responsável por 11 tabletes da droga skunk, conhecida como supermaconha, despachados como mercadoria em em um ônibus interestadual.

Durante as investigações da Polícia Civil de Goiás, foi apontado que a pessoa que teria enviado a droga seria morador de Várzea Grande, sendo solicitado o apoio da Polícia Civil de Mato Grosso para auxiliar nas investigações.

Os policiais da DRE realizaram diligências e por meio de imagens de câmeras de segurança da rodoviária e de outros pontos da cidade conseguiram chegar à identidade do suspeito, que teve a ordem judicial decretada pela Justiça de Goiás.

Com a ordem de prisão expedida pela Justiça, nesta quarta-feira (23), a equipe de investigadores da especializada efetuou a prisão do traficante, no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande, que foi conduzido à delegacia para as providências cabíveis, sendo posteriormente encaminhado para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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