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POLÍCIA

Polícia Civil prende em Nova Lacerda foragida do Amazonas por roubo qualificado

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Uma foragida do estado do Amazonas foi presa, nesta terça-feira (03.12), pela equipe da Delegacia de Comodoro na cidade de Nova Lacerda, região oeste de Mato Grosso.

A mulher de 29 anos estava com um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara de Execução Penal da Comarca de Manaus, onde cumpria pena pelo crime de roubo qualificado. Depois da progressão para o regime semiaberto, ela fugiu da capital do Amazonas e passou a se esconder em Mato Grosso.

Após a troca de informações entre a Delegacia de Comodoro e a Gerência de Polinter e Capturas da Polícia Civil , foi possível localizar o endereço da foragida, em Nova Lacerda, onde ela foi presa sem resistência.

Após a formalização do mandado de prisão, a mulher ficará à disposição da Justiça para as medidas cabíveis.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Braço direito de WT abriu empresa de fachada para lavar dinheiro do tráfico

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Investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil identificaram que Andrew Nickolas Marques dos Santos, um dos braços direitos de Paulo Witer Faria Paelo, abriu uma empresa de fachada exclusivamente para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Cuiabá.

Andrew e Paulo Witer, tesoureiro de uma facção criminosa conhecido como WT, foram alvos da Operação Fair Play, deflagrada pela GCCO no dia 27 de novembro.

A empresa A.N.M. Dos Santos, que seria um centro automotivo, foi aberta em 2017 e declarou capital de R$ 800 mil. Contudo, as investigações apontaram sinais de alerta nas transações financeiras da empresa.

Além de movimentações de centenas de reais em espécie, realizadas por clientes que normalmente utilizam cheques e cartões de crédito, foram identificados depósitos feitos de forma fracionada.

De acordo com o delegado Rafael Scatolon, responsável pelas investigações, o uso do dinheiro em papel sugere uma possível tentativa de evitar rastreamento do dinheiro, que tem origem no tráfico ilícito de drogas.

“As investigações sugerem que a forma, o valor e a frequência das transações buscavam esconder a origem e o destino dos recursos, assim como os responsáveis ou destinatários finais. Além disso, foi identificada uma incompatibilidade entre os valores movimentados e o faturamento das empresas, indicando inconsistências econômicas”, afirma.

As diligências da GCCO também apontaram que algumas das pessoas que fizeram transações financeiras com a empresa A.N.M. Dos Santos já são conhecidas da Polícia Civil, tendo sido alvos da Operação Apito Final, deflagrada em abril deste ano contra Paulo Witer e outros 24 investigados por um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

Imóvel em SC

A empresa de Andrew Nickolas também foi identificada como responsável por parte do pagamento para a compra de um apartamento em Itapema, no litoral de Santa Catarina. O imóvel, avaliado hoje em R$ 1 milhão, foi adquirido por R$ 750 mil, transferidos em mais de 280 depósitos bancários.

Segundo as investigações, a pessoa jurídica de Andrew depositou R$ 50 mil, via pix, para um dos proprietários do imóvel, e transferiu outros R$ 34,3 mil, em valores fracionados.

O delegado titular da GCCO, Gustavo Belão, afirma que as investigações deixam claro que o objetivo da empresa de Andrew Nickolas é a lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas, e que a Gerência de Combate ao Crime Organizado tem atuado para descapitalizar as organizações criminosas.

“A GCCO adota como premissa fundamental em suas investigações a asfixia financeira das organizações criminosas, por compreender que este é o método mais eficaz para o enfrentamento das facções que atuam no estado. Nos últimos dois anos, a unidade tem intensificado e aperfeiçoado a realização de investigações financeiras de alta complexidade, com foco na descapitalização dessas organizações. Como resultado desse trabalho especializado, já foram sequestrados mais de R$ 35 milhões em bens e ativos vinculados a atividades ilícitas, representando um importante avanço no combate ao crime organizado”, ressalta.

Operação Fair Play

Deflagrada na última quarta-feira (27.11), a Operação Fair Play é um desdobramento da Operação Apito Final, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.

Ambas as operações têm como alvo principal Paulo Witer, o WT, tesoureiro de uma facção criminosa. Ele está preso desde a operação de abril deste ano.

A operação Fair Play cumpriu 19 mandados judiciais, sendo 11 de prisões e 8 de buscas. Também foram decretadas suspensões de atividades econômicas, sequestros de veículos e bloqueios de bens.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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