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MATO GROSSO

Polícia Civil prende 5 integrantes de facção criminosa em Pedra Preta

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Cinco mandados de prisão preventiva contra integrantes de uma facção criminosa em Pedra Preta (238 km ao sul de Cuiabá), foram cumpridos pela Polícia Civil, na Operação “Cainitas”, nesta quinta-feira (27.06).

O grupo criminoso é apontado como autor do homicídio de Allerandro Gomes de Lima, 20 anos, executado após ser julgado como membro de facção rival e que supostamente estaria na cidade para matar os membros do grupo.

Nas diligências da Delegacia de Pedra Preta para apurar o homicídio, os envolvidos foram identificados, bem como representadas pelas respectivas prisões preventivas. Os quatro homens e uma mulher são responsáveis por outros crimes contra a vida e pela venda de entorpecentes na região.

Durante cumprimento das ordens judiciais, os cinco alvos foram presos, sendo um deles, de 23 anos, também autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Na casa do jovem, os policiais civis apreenderam a arma usada no crime, uma pistola de calibre 9 milímetros carregada, alimentada e pronta para o uso, além de cocaína, dinheiro, spray da cor vermelha utilizado pelos suspeitos para pichar muros da cidade, entre outros objetos.

Após as prisões, os cinco suspeitos foram conduzidos até a delegacia.

Homicídio de Allerandro Gomes de Lima

Na noite do dia 21 de maio, a Polícia Civil de Pedra Preta foi comunicada sobre o desaparecimento do jovem, ocasião em que as equipes passaram a apurar a ocorrência.

Em investigações foi descoberto que os criminosos, por acharem que Allerandro fazia parte de uma facção rival, decidiram sequestrá-lo e executá-lo.

Nas imagens captadas por câmeras de segurança foi possível ver a vítima sendo colocada pelos suspeitos dentro de um veículo, e desde então o jovem desapareceu.

Dias depois a vítima foi localizada na BR-364, zona rural do município de Rondonópolis. No corpo de Allerandro haviam várias perfurações de arma de fogo.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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