Connect with us

MATO GROSSO

Polícia Civil localiza adolescentes de 14 e 15 anos que estavam desaparecidas em Confresa

Publicado

em

Duas adolescentes de 14 e 15 anos, que estavam desaparecidas em Confresa (a 1.065 km a nordeste de Cuiabá), foram localizadas pela Polícia Civil nesta quinta-feira (27.06) após intensas investigações.

As buscas pela adolescente de 15 anos começaram quando sua mãe procurou a Delegacia de Confresa, relatando que não conseguia contato com a filha desde o dia 06 de junho. A jovem morava com o namorado, mas a mãe não conseguiu encontrá-la na residência do casal, que estava trancada e sem sinais de moradores. Segundo a mãe, era a primeira vez que ela perdia contato com a filha, já que se comunicavam diariamente por mensagens.

Os policiais descobriram que a adolescente estava no distrito de Santo Antônio do Fontoura, onde o namorado trabalhava na construção de uma quadra de esportes. Ao ser questionada, a jovem revelou que está grávida e acompanhou o companheiro, que precisa trabalhar para comprar o enxoval do bebê. A adolescente foi levada de volta para Confresa e sua localização foi informada à mãe. O Conselho Tutelar foi acionado para tomar as providências necessárias.

No segundo caso, o pai de uma adolescente de 14 anos procurou a Delegacia de Confresa informando que sua filha saiu para uma festa em Porto Alegre do Norte e não retornou. Ele suspeitava que a jovem estivesse em Vila Rica, na casa de um namorado. Os investigadores foram até Vila Rica, mas não encontraram a adolescente no endereço fornecido. Continuando as buscas, a jovem foi encontrada próxima à orla do lago artificial, no bairro Tiradentes II.

A adolescente foi levada para a Delegacia de Confresa e seu responsável foi acionado para buscá-la.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora