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MATO GROSSO

Polícia Civil intensifica ações de prevenção ao uso de drogas em escolas

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A Polícia Civil intensificou ações sociais e preventivas dentro do programa De cara limpa contra as drogas, em alusão ao Dia Internacional de Combate às Drogas, celebrado em 26 de junho.

As atividades de conscientização, voltadas ao público infanto-juvenil, foram realizadas pela Coordenadoria de Polícia Comunitária em quatro escolas públicas da região metropolitana de Cuiabá, com o objetivo de alertar sobre os malefícios das drogas lícitas e ilícitas para a saúde e o desenvolvimento social dos alunos.

As escolas estaduais que receberam as palestras interativas e rodas de conversa foram: Escola Dom Pedro I, Escola Rodolfo Augusto Trechaud e Curvo, Escola Diva Hugueney de Siqueira Bastos e Escola Vanil Stabelito.

Durante as apresentações, os estudantes puderam ouvir e interagir com os policiais civis, que abordaram o tema “Meus ídolos morreram de overdose”, com o objetivo de mostrar e orientar os estudantes sobre as possíveis influências do cotidiano na vida deles.

Para o coordenador de Polícia Comunitária, delegado Mario Dermeval, é de extrema importância intensificar as ações práticas de prevenção ao consumo de drogas, especialmente entre os adolescentes.

“Orientar o público jovem e demonstrar os perigos causados pelo uso de entorpecentes são ações que visam a redução do mercado consumidor e a mitigação das pressões nas áreas da saúde pública, segurança e assistência social”, afirmou Mario Dermeval.

26 de Junho
O Dia Internacional de Combate às Drogas foi instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) através da Resolução nº 42/112, de 7 de dezembro de 1987, com o objetivo de conscientizar a população sobre os problemas decorrentes da venda e do consumo de drogas.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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