Três toneladas de entorpecente apreendidos pelas Forças de Segurança foram incineradas pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (02.10), em trabalho realizado pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).
A destruição da droga, entre maconha, cocaína, anabolizantes, psicoativos e drogas sintéticas, foi realizada em uma empresa de grãos na Rodovia dos Imigrantes.
A droga incinerada foi previamente periciada, com laudos definitivos, toda com autorização dos juízos competentes para ser destruída, sendo referente a procedimentos de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO’s), inquéritos policiais instaurados na especializada.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e a Vigilância Sanitária (Visa) têm papel fundamental no trabalho de incineração, uma vez que o entorpecente quando apreendido é periciado e antes de ser destruído é novamente conferido por peritos dos órgãos.
O delegado titular da DRE, Wilson Cibulski Júnior, destacou que a destruição da droga é um ato essencial no combate ao tráfico, que marca a conclusão de um procedimento investigativo.
“A queima do material ilícito apreendido é o ato final do trabalho de enfrentamento ao tráfico, destruindo tudo aquilo que movimenta o crime e resultando em um grande prejuízo para aqueles que atuam com a atividade ilícita”, disse o delegado.
Na tarde desta quinta-feira (21), por volta das 14h20, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou um ônibus de passageiros na BR-364, km 211, em Rondonópolis (MT). O veículo seguia a linha Cascavel (PR) – Rio Branco (AC).
Durante a fiscalização, dois viajantes, uma mulher de 24 anos e um homem de 20 anos, chamaram a atenção por não responderem a questionamentos simples sobre o motivo da viagem, a origem e o destino. Eles informaram que residiam em Jaciara (MT), estavam vindo de Dourados (MS).
Ao verificar a bagagem registrada nas passagens, os policiais localizaram, no compartimento de carga do coletivo, 217 dispositivos eletrônicos de fumar, além de três resistências e 10 essências.
Esses itens, conhecidos como cigarros eletrônicos, têm comercialização e importação proibidas no Brasil, conforme a Resolução RDC nº 855/2024 da Anvisa, o que configura, em tese, o crime de contrabando.
Os dois passageiros foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Rondonópolis para os procedimentos cabíveis.