Um homem de 48 anos foi detido em flagrante pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (23.05), por abusar sexualmente de uma criança de apenas quatro anos, neta de sua companheira.
A mãe da criança relatou à equipe do Núcleo de Repressão a Crimes de Violência Doméstica e Sexuais da Delegacia, que a filha se queixou de dor nas partes íntimas. A criança havia passado a manhã de quarta-feira na casa da avó paterna, onde também mora o companheiro da avó.
Após tomar banho, a criança reclamou de dores e contou para a mãe que o ‘vovô’ havia tocado em sua região íntima. A mãe levou a criança a uma unidade de saúde, que acionou o Conselho Tutelar, que as acompanhou até a delegacia para o registro da ocorrência.
Diante da gravidade do fato, a delegada Jéssica Assis determinou diligências para localizar o suspeito, que foi detido em flagrante.
“Em crimes contra a dignidade sexual de menor em ambiente doméstico, como no caso contra essa criança, a palavra da vítima ou de seu representante legal por si só possui robustez para configurar a materialidade do delito”, pontuou a delegada ao autuar o suspeito em flagrante, que foi encaminhado para audiência de custódia na Comarca de Sorriso.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), deflagrou na manhã desta sexta-feira (01.11) a Operação Linha Limpa, decorrente de uma investigação iniciada no mês de abril para apurar o desvio de aparelhos celulares da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
Na operação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de um dos investigados no bairro Novo Mato Grosso, em Cuiabá, além de ordem de acesso ao aparelho celular dele.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca da Capital.
As investigações, conduzidas em inquérito policial instaurado na DRCI após denúncia da Secretaeia de Estado de Meio Ambiente, identificaram um prestador de serviços da Sema como o responsável pela alienação irregular de 73 aparelhos celulares e um tablet pertencentes ao órgão.
Posteriormente, os celulares foram passados pelo suspeito para terceiros de boa-fé, que acreditavam estarem adquirindo produtos de origem lícita.
Com o avanço das investigações da DRCI, foi possível identificar e contatar diversas pessoas que adquiriram os aparelhos, e que, de maneira cooperativa, prestaram esclarecimentos e devolveram os bens públicos ao Estado.
Durante o cumprimento do mandado de busca, o aparelho celular do investigado foi apreendido e será submetido a análise técnica pela equipe da DRCI, com o objetivo de colher elementos que possam contribuir para o completo esclarecimento do crime.
Interrogado sobre os fatos, o investigado optou por permanecer em silêncio.
A delegada titular da DRCI, Juliana Chiquito Palhares, ressaltou que as investigações seguem em andamento para esclarecimento de alguns pontos e identificação de possíveis envolvidos. “A DRCI permanece empenhada em elucidar todas as circunstâncias relacionadas ao caso e devida responsabilização de envolvidos”, disse a delegada.