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MATO GROSSO

Polícia Civil desarticula rede de tráfico de drogas que distribuía entorpecentes em veículos de carga

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Cinquenta e quatro ordens judiciais, com alvo em uma sofisticada rede de tráfico de drogas, especializada em utilizar veículos de transporte de cargas para distribuir grandes quantidades de entorpecentes para diversos estados do país, são cumpridas pela Polícia Civil de Mato Grosso, na manhã desta quinta-feira (12.09), na Operação Carga Branca, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).

Na operação que mobiliza diversas Forças de Segurança Pública são cumpridos 13 mandados de prisão preventiva, 13 de busca e apreensão domiciliar, 14 bloqueios de contas bancárias e 14 sequestros de veículos, entre carros, motocicletas e carretas. Os investigados respondem pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

As ordens judiciais foram expedidas pela Terceira Vara Criminal de Várzea Grande e são cumpridas em Mato Grosso, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nova Lacerda e Pedra Preta; no município de Ponta Grossa, no Paraná; e no estado de Rondônia.

A operação conta com o apoio das unidades que compõem a Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil, Delegacia Regional de Rondonópolis, Delegacia Regional de Pontes e Lacerda e da equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Investigações

A operação é o desfecho de investigações aprofundadas iniciadas com o inquérito policial instaurado no ano de 2020, após a apreensão de 450 tabletes de cocaína, encontradas no interior de em um caminhão, revelando um esquema complexo, que utilizava veículos de transporte para movimentar grandes quantidades de drogas.

As investigações identificaram a constituição de empresa em Rondônia para lavagem de capitais, com movimentação de R$ 4.410.336,36 (quatro milhões e quatrocentos e dez mil e trezentos e trinta e seis reais e trinta e seis centavos) durante o período de menos de um ano, sendo apurado que os investigados adquiriam veículos de grande porte para o transporte de drogas.

No caso do caminhão apreendido, que deu início às investigações, foi identificado que o veículo foi adquirido especificamente para o transporte de cocaína, e as transações financeiras relacionadas ao veículo levantaram suspeitas adicionais sobre a rede criminosa, com a identificação das lideranças.

Durante o período de investigação foram apreendidos três veículos com expressiva quantidade de drogas pelas forças de Segurança do Estado de Mato Grosso. Com base nos elementos colhidos, a operação tem como foco a identificação e prisão de envolvidos no esquema de tráfico que dissimulava o transporte de drogas entre estados. Continuidade das investigações
O delegado responsável pelas investigações, André Rigonato, destacou que por meio das ordens judiciais, a operação busca desarticular a rede criminosa, desmantelar uma importante rota do tráfico de drogas e combater a utilização de veículos e transações comerciais como forma de ocultar as atividades ilícitas.

“A DRE está comprometida em enfrentar o tráfico de drogas com todas as ferramentas disponíveis. A operação “Carga Branca” é um exemplo claro da dedicação da equipe em identificar e prender os envolvidos no crime. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para garantir a segurança e a justiça para todos”, afirmou.

As investigações continuam para identificar todos os membros da rede criminosa e outras possíveis conexões. A Polícia Civil solicita à comunidade que forneça qualquer informação adicional que possa ajudar nas investigações sobre o tráfico de drogas.

A operação integra um esforço coordenado e decisivo na luta contra o tráfico de drogas e o compromisso da Polícia Civil e demais Órgãos de Segurança em combater atividades ilícitas e proteger a população, com o devido bloqueio de bens dos grupos criminosos e descapitalização do grupo criminoso.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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