A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, cumpriu na manhã desta quarta-feira (12.07), um mandado de busca e apreensão domiciliar, em uma casa de condomínio de alto padrão em Cuiabá.
O endereço alvo, no bairro Jardim Imperial, pertence a um médico, que responde inquérito instaurado pela DEDM de Cuiabá, para apurar crimes de ameaça e injúria, no âmbito da Lei Maria da Penha.
A ordem de busca e apreensão foi expedida pela 2ª Vara de Violência Doméstica da Capital, visando encontrar uma arma de fogo, que supostamente estaria na posse do investigado.
Durante cumprimento judicial, os policiais civis localizaram dentro do banheiro da casa nove comprimidos da droga sintética ecstasy e um cigarro de maconha.
Questionado sobre o entorpecente, o suspeito alegou que seria para consumo próprio. Em seguida, ele foi conduzido até a delegacia, onde foi lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), por uso de droga.
O médico é apontado como uma pessoa agressiva e, apesar de estar separado da ex-mulher desde o ano de 2015, continua perseguindo a vítima.
Conforme apurado, recentemente, por conta de um desentendimento sobre os filhos do ex-casal, o suspeito passou a ofender e ameaçar a vítima, alegando ser rico e possuir contatos com pessoas influentes.
Na tarde desta quinta-feira (21), por volta das 14h20, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou um ônibus de passageiros na BR-364, km 211, em Rondonópolis (MT). O veículo seguia a linha Cascavel (PR) – Rio Branco (AC).
Durante a fiscalização, dois viajantes, uma mulher de 24 anos e um homem de 20 anos, chamaram a atenção por não responderem a questionamentos simples sobre o motivo da viagem, a origem e o destino. Eles informaram que residiam em Jaciara (MT), estavam vindo de Dourados (MS).
Ao verificar a bagagem registrada nas passagens, os policiais localizaram, no compartimento de carga do coletivo, 217 dispositivos eletrônicos de fumar, além de três resistências e 10 essências.
Esses itens, conhecidos como cigarros eletrônicos, têm comercialização e importação proibidas no Brasil, conforme a Resolução RDC nº 855/2024 da Anvisa, o que configura, em tese, o crime de contrabando.
Os dois passageiros foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Rondonópolis para os procedimentos cabíveis.