A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (19.12), a operação Terreno Movediço, para cumprimento de cinco ordens judiciais contra suspeitos de estelionato envolvendo a compra de terreno urbano em Várzea Grande.
Foram cumpridos pelos policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, mandados de busca e apreensão, e de medida cautelar de bloqueio de valores. Os alvos são investigados pelos crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Um suspeito foi autuado em flagrante por supressão de documento e desobediência, sendo representado pela conversão da prisão em flagrante por prisão preventiva, visando garantir a ordem pública.
A área objeto da investigação fica localizada no bairro Maringá I, região do Parque do Lago, e foi vendida pelos golpista pelo valor de R$ 35 mil.
As diligências iniciaram após um casal ter interessado no anúncio em uma rede social, de venda de um lote urbano. Após procurar o anunciante, as tratativas continuaram via aplicativo de WhatsApp.
No acordo o casal pagou o valor de R$ 20 mil como sinal, e o restante de R$ 15 mil seria parcelado em parcelas mensais de R$ 1 mil.
Durante a negociação o suspeito chegou a levar pessoalmente as vítimas para conhecer o terreno, e inclusive, apresentou contratos falsos de compra e venda do referido imóvel.
Em um contrato o golpista figurava como parte adquirente e, como vendedora, a real proprietária. Isto, para justificar que seria o atual dono do loteamento.
Conforme o delegado da 1ª DP VG, responsável pela investigação, André Monteiro, no decorrer das diligências foram identificados outros envolvidos no golpe.
“Um dos investigados é considerado indivíduo de alta periculosidade, com antecedentes criminais por roubo de cargas, roubo na modalidade conhecida como saidinha de banco, furto qualificado de caixas eletrônicos de instituições financeiras, tráfico ilícito de drogas e outros delitos”, destacou o delegado.
O trabalho operacional contou com apoio das equipes coordenadas pelo delegado titular da 1ª DP VG, João Paulo Farias, e pelo delegado no Núcleo de Inteligência, Ruy Peral da Silva.
Nome da Operação
Terreno Movediço se refere à circunstância de que as vítimas não conseguiram, efetivamente, tomar posse do imóvel adquirido, pois, o bem que era para ser “imóvel” acabou se tornando “movediço”.
A Polícia Civil deflagrou, neste domingo (22.12), a Operação Descanse em Paz, e apreendeu o adolescente autor do homicídio de Lucas Alves Rosa, 20 anos, ocorrido em Água Boa, na última quinta-feira (19.12). A vítima era transexual e foi morta com 22 golpes de faca.
Foram cumpridos pela Delegacia de Polícia de Água Boa mandados judiciais de busca e apreensão domiciliar, quebra de sigilo e internação provisória contra o infrator, de 17 anos, identificado durante diligências para esclarecer o crime.
Conforme apurado pela Polícia Civil, na noite dos fatos, o adolescente e a vítima se encontraram e mantiveram relações sexuais. Em seguida, o suspeito executou a vítima com golpes de faca e estrangulamento.
O delegado de polícia ¿de água Boa, Matheus Soares Augusto¿, explicou que infrator agiu com frieza¿, o que indica que o ato foi planejado, além do fato do adolescente não apresentar remorso pelo ocorrido tendo no dia seguinte voltado a sua rotina normal e feito uma viagem de férias com a família.
¿”O celular da vítima e a faca utilizada usada foram descartados pelo adolescente para dificultar o trabalho de investigação. Diante dos indícios de autoria, foi representado pelo pedido de internação provisória e outras medidas cautelares, deferido pela Justiça”, destacou o delegado.
Após cumprimento dos mandados judiciais, o apreendido foi apresentado e colocado à disposição do Poder Judiciário.