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MATO GROSSO

Polícia Civil cumpre 15 mandados em pontos de tráfico de drogas em Campo Novo do Parecis

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Campo Novo do Parecis, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (11.10), a Operação Spotter para cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão domiciliar com foco no combate ao tráfico de drogas no município.

Três pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas. As ações resultaram na apreensão de diversas porções de entorpecentes, apetrechos relacionados ao tráfico e também de um veículo utilizado no comércio ilícito.

As investigações iniciaram há cerca de cinco meses, sendo identificados e monitorados pontos de venda de drogas no município. Diante das evidências coletadas, o delegado de Campo Novo do Parecis, Alexandre Segreto dos Anjos, representou pelos mandados de busca e apreensão, que foram deferidos pela Justiça.

Durante as buscas, também foram apreendidos aparelhos celulares, que poderão auxiliar no avanço das investigações, principalmente relacionadas à lavagem de dinheiro da atividade do tráfico.

A operação contou com apoio das equipes das Delegacias de Sapezal, Brasnorte, Tangará da Serra e Cáceres, totalizando cerca de 70 policiais para cumprimento das ordens judiciais.

Spotter

A palavra em inglês Spotter – observador em português – faz referência ao trabalho de monitoramento realizado pelos policiais que confirmou a atuação dos investigados com o tráfico de drogas.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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