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MATO GROSSO

Polícia Civil cumpre 11 mandados em investigações de homicídios tentados e consumados em Barra do Garças

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças, desencadeou nesta terça-feira (12.11), a Operação Leviatã II, para cumprimento de 11 ordens judiciais, com o objetivo de combater crimes homicídios tentados e consumados, ocorridos recentemente na região.

Na operação, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão, além de ordens de afastamento de sigilo de dados, expedidas pela Primeira Vara Criminal de Barra do Garças. A operação busca esclarecer três casos graves, incluindo tentativas de homicídio e homicídios, com foco no desmantelamento de organizações criminosas atuantes na cidade.

Os casos investigados envolvem ataques motivados por conflitos pessoais e pelo tráfico de drogas, revelando a complexidade e a crueldade dos crimes.

Três investigados, vinculados a uma facção criminosa, foram presos durante a operação e após as providências cabíveis, foram colocados à disposição da Justiça.

Dívida de drogas

Entre os casos investigados está uma tentativa de homicídio, ocorrida no dia 21 de Agosto de 2024, ocasião em que a vítima, do sexo masculino, estava na casa da avó quando foi surpreendida por dois homens armados.

Os suspeitos invadiram a residência, arrombaram o quarto e dispararam diversas vezes contra a vítima, que mesmo ferida, conseguiu escapar para a casa de um vizinho.

A investigação, conduzida pela 1ª Delegacia de Barra do Garças, identificou os autores. Segundo as investigações, o crime foi motivado por possíveis dívidas com traficantes, devido ao envolvimento da vítima em atividades de tráfico de drogas e sua tentativa de reabilitação da dependência química.

Crime passional

Em outra investigação, a Polícia Civil apura uma tentativa de homicídio ocorrida em 25 de fevereiro de 2024, no distrito de Toriqueje, em Barra do Garças. De acordo com as investigações, dois suspeitos chegaram à residência da vítima, onde um deles disparou contra portas, janelas e contra o veículo do alvo, proferindo ameaças de morte.

As investigações apontaram que o suspeito estava enciumado devido ao relacionamento da vítima com sua ex-companheira. Neste caso, a operação cumpriu dois mandados de busca e duas ordens de quebra de sigilo, buscando identificar provas adicionais e o possível envolvimento de outros membros da organização.

Homicídio na rodoviária

O terceiro caso investigado é o homicídio ocorrido no Terminal Rodoviário de Barra do Garças. Contra o principal suspeito foram cumpridos mandados de quebra de sigilo em busca de pistas para localizá-lo, uma vez que o investigado segue foragido.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Dois estabelecimentos saem na frente e aderem ao Protocolo Não é Não

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Dois estabelecimentos de Cáceres, município distante 220 km de Cuiabá, aderiram ao Protocolo Não é Não, que estabelece medidas para proteger os direitos da mulher contra a violência e constrangimento. A formalização da adesão ocorreu em reunião realizada na sede das Promotorias de Justiça do município, no dia 12 de novembro. Os pioneiros foram os estabelecimentos Pipoca e Gréllas.

De acordo com a promotora de Justiça Eulália Natália Silva Melo, no próximo dia 4, a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher realizará uma reunião para discutir o assunto com representantes de 40 estabelecimentos. O encontro ocorrerá na sede das Promotorias de Justiça do município.

Instituído pela Lei nº 14.786, o Protocolo Não é Não instituiu o selo “Não é Não – Mulheres Seguras”, que será concedido às casas noturnas, boates, casas de espetáculos musicais e shows com venda de bebidas alcoólicas que cumprirem os deveres estabelecidos na legislação.

Segundo a promotora de Justiça, os estabelecimentos deverão disponibilizar em locais de maior visibilidade informações sobre o que é o assédio, os canais de denúncia e capacitar pelo menos um funcionário para atender eventuais vítimas.

Além disso, o estabelecimento deverá ainda resguardar eventuais provas, como a manutenção e disponibilização das imagens do circuito interno de segurança e indicar eventuais testemunhas.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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