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POLÍCIA

Polícia Civil conclui semestre com 213 prisões de procurados da Justiça

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Unidade da Polícia Civil de Mato Grosso responsável pelo cumprimento de mandados de foragidos da Justiça, a Gerência de Polinter e Capturas concluiu o primeiro semestre com 213 prisões e o cumprimento de 2.184 cartas precatórias.

A gerência conduziu duas operações, Safe City e Smash, para cumprimento de mandados em diferentes regiões do estado, onde a equipe da unidade identificou foragidos da justiça estadual e de outros locais do País.

Realizada em abril deste ano, a quarta fase da Operação Safe City cumpriu na região de Rondonópolis 68 prisões de procurados por crimes como estupro de vulnerável, homicídio, latrocínio, roubo, furto, embriaguez ao volante, tráfico e associação para o tráfico de drogas.

A Polinter fez um levantamento detalhado sobre foragidos da Justiça na região e as equipes da gerência localizaram os alvos em diversos bairros de Rondonópolis e outras cidades da região.Parte dos mandados de prisão foram cumpridos também na Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande).

A delegada titular da Gepol, Silvia Pauluzi, ressaltou que um dos trabalhos realizados pela Delegacia de Capturas é a busca por pessoas procuradas pela Justiça que foram condenadas ou tiveram mandado de prisão preventiva decretados no curso do processo.

A Operação Smash, também na quarta fase, cumpriu 25 mandados nas regiões de Cuiabá, Pontes e Lacerda, Arenápolis e Água Boa. O foco principal são criminosos condenados e que estão com prisões decretadas por crimes, como roubo qualificado, tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa, organização criminosa, latrocínio, homicídios tentados e consumados, estupro, receptação qualificada, estelionatos, estupro de vulnerável, furto qualificado praticados de forma reiterada, feminicídio, dentre outros crimes. As ordens de prisão foram decretadas com base em investigações de diversos inquéritos policiais instaurados pela Polícia Civil no estado. O trabalho teve apoio de servidores do Sistema Penitenciário.

Outras prisões foram efetuadas pela Polinter na participação durante as operações nacionais Inocência, que prendeu cinco procurados por estupro de vulnerável; e a Átria, que cumpriu 22 mandados contra investigados por crimes de violência doméstica.

Ao longo dos meses, a Gerência de Capturas cumpriu outros mandados diários de foragidos, que somados aos efetuados durante operações totalizaram 213 prisões no semestre.

Cartas precatórias

A Polinter também dá cumprimento a cartas precatórias enviadas pelas Polícias Civis de outros estados. Apenas no primeiro semestre deste ano,foram cumpridas 2.184 precatórias.

A carta precatória é um instrumento jurídico utilizado para efetuar diligências entre comarcas de estados diferentes.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Mulher investigada pela Polícia Civil por lavar dinheiro do tráfico adquirindo bens é condenada a 8 anos de prisão

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Uma mulher investigada pela Polícia Civil de Mato Grosso por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, em Itiquira, no sul do estado, foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada nesta segunda-feira (16.09) e inclui também a perda de bens móveis e imóveis da ré.

Romiléia Natácia Ribeiro Lopes, de 38 anos, foi presa preventivamente em julho do ano passado, após a investigação da Delegacia de Itiquira apurar o crime de lavagem de capitais operado por ela a partir de lucro obtido com o tráfico de entorpecentes e organização criminosa, delitos pelos quais o marido dela também foi investigado.

A magistrada Fernanda Mayumi Kobayashi, juíza da Vara Única de Itiquira, determinou na decisão que condenou Romiléia a perda dos bens adquiridos ilicitamente, entre eles 19 imóveis e três veículos que estavam em nome dela e de laranjas.

A ré está detida em uma unidade prisional feminina do estado.

Bens comprados com dinheiro do tráfico

O marido de Romiléia, Cleverson Dyego Serafim de Morais, liderou o tráfico de drogas no município de Itiquira e ambos adquiriram e ocultaram diversos bens imóveis e veículos com o lucro obtido com o tráfico de entorpecentes. Em 24 de junho do ano passado, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de buscas na chácara onde Cleverson morava. Na ocasião, para fugir da abordagem policial, ele pulou no Rio Itiquira e se afogou, sendo o corpo encontrado quatro dias depois pelo Corpo de Bombeiros.

A investigação em relação ao casal comprovou a aquisição de móveis e veículos, entre os anos de 2016 e 2022.

Já a análise da movimentação financeira do casal, avaliada entre o final de 2014 e junho de 2022, apontou que 36 contas bancárias foram movimentadas pelos dois, tanto de Romiléia e Cleverson, quanto em nome dos filhos. O valor movimentado pelo casal superou a quantia de R$ 2 milhões, contudo, a atividade comercial desenvolvida por ela era um pequeno salão de beleza em Itiquira, cuja renda era incompatível com os valores operados nas contas bancárias.

Ao longo das investigações, a equipe da Delegacia de Itiquira constatou que diretamente, ou utilizando o nome de seus filhos, Romiléia adquiriu 15 imóveis, um patrimônio completamente incompatível com sua fonte de renda e cuja origem era proveniente das atividades ilícitas promovidas por Cleverson Dyego. O delegado Felipe Neto ressalta que o que chamou a atenção durante a investigação é que a compra de alguns imóveis foi feita em espécie, antecipadamente ao registro dos contratos imobiliários.

Além dos imóveis registrados em nome da denunciada ou de seus filhos, também foram identificados outros quatro imóveis que comprovadamente pertenciam à ré, todos localizados em Itiquira, mas não estavam escriturados e foram alugados a terceiros.

Romiléia fez diversas tentativas de se desvincular da figura de Cleverson, argumentando que já estavam separados, porém, as informações apuradas na investigação provaram que ambos nunca se separaram de fato.

A ré ameaçou diversas pessoas na cidade, fazendo a cobrança de supostas dívidas, e usando o nome de uma facção criminosa como coação e temor para que a ajudassem a encobrir o patrimônio adquirido ilicitamente.

Cleverson Dyego respondeu a diversos inquéritos policiais pela Delegacia de Itiquira pelos delitos de organização criminosa, tráfico, homicídio, ameaça, furto e tortura.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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