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POLÍCIA

Polícia Civil conclui inquérito de homicídio de jovem em Nobres e indicia os autores do crime

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A Polícia Civil concluiu as investigações do homicídio que vitimou o jovem Rodrigo Arruda de Souza, de 20 anos, ocorrido no mês de novembro de 2022, no município de Nobres (146 km a médio norte de Cuiabá).

O inquérito instaurado pela Delegacia de Nobres, foi finalizado com a identificação de autoria e indiciamento dos dois autores por homicídio qualificado pela traição e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, os quais possuem previsão de penas que variam de 12 a 30 anos de reclusão se condenados.

Com o esclarecimento do crime, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva da dupla envolvida, deferida pela Justiça. Um dos suspeitos encontra-se preso em decorrência de outros crimes, já o segundo está foragido.

O crime

No dia 17 de novembro de 2022, Rodrigo Arruda de Souza, estava na casa da namorada, no bairro Jardim Glória, ocasião em que integrantes de uma facção criminosa falavam sobre um suposto furto de celular envolvendo uma adolescente.

Durante a reunião, dois indivíduos em uma moto se aproximaram da casa, e o garupa entrou no imóvel atirando diversas vezes contra Rodrigo, que ainda tentou se esconder em um dos cômodos, porém foi a óbito no local.

Conforme apurado, haviam várias pessoas na residência, porém somente o jovem foi alvo dos criminosos. Rodrigo era usuário de drogas e possuía proximidade com integrantes de facção criminosa atuante na região.

No decorrer das diligências, utilizando técnicas investigativas, os policiais civis conseguiram identificar os dois autores do homicídio, um de 27 e o outro de 33 anos, ambos com diversas passagens criminais.

Motivação

As investigações também apontaram que um dos motivos do crime tem relação com a disputa pelo comando do tráfico na região, sendo que os envolvidos acreditavam que a vítima estivesse colaborando com uma facção rival.

Conclusão

Conforme o delegado responsável pela investigação, Rogério Gomes Rocha, o inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário em Nobres, onde ficará à disposição do Ministério Público a quem caberá a análise e possível oferecimento de denúncia contra os investigados.

As diligências continuam vvisando localizar o suspeito que está foragido.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Mulher investigada pela Polícia Civil por lavar dinheiro do tráfico adquirindo bens é condenada a 8 anos de prisão

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Uma mulher investigada pela Polícia Civil de Mato Grosso por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, em Itiquira, no sul do estado, foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada nesta segunda-feira (16.09) e inclui também a perda de bens móveis e imóveis da ré.

Romiléia Natácia Ribeiro Lopes, de 38 anos, foi presa preventivamente em julho do ano passado, após a investigação da Delegacia de Itiquira apurar o crime de lavagem de capitais operado por ela a partir de lucro obtido com o tráfico de entorpecentes e organização criminosa, delitos pelos quais o marido dela também foi investigado.

A magistrada Fernanda Mayumi Kobayashi, juíza da Vara Única de Itiquira, determinou na decisão que condenou Romiléia a perda dos bens adquiridos ilicitamente, entre eles 19 imóveis e três veículos que estavam em nome dela e de laranjas.

A ré está detida em uma unidade prisional feminina do estado.

Bens comprados com dinheiro do tráfico

O marido de Romiléia, Cleverson Dyego Serafim de Morais, liderou o tráfico de drogas no município de Itiquira e ambos adquiriram e ocultaram diversos bens imóveis e veículos com o lucro obtido com o tráfico de entorpecentes. Em 24 de junho do ano passado, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de buscas na chácara onde Cleverson morava. Na ocasião, para fugir da abordagem policial, ele pulou no Rio Itiquira e se afogou, sendo o corpo encontrado quatro dias depois pelo Corpo de Bombeiros.

A investigação em relação ao casal comprovou a aquisição de móveis e veículos, entre os anos de 2016 e 2022.

Já a análise da movimentação financeira do casal, avaliada entre o final de 2014 e junho de 2022, apontou que 36 contas bancárias foram movimentadas pelos dois, tanto de Romiléia e Cleverson, quanto em nome dos filhos. O valor movimentado pelo casal superou a quantia de R$ 2 milhões, contudo, a atividade comercial desenvolvida por ela era um pequeno salão de beleza em Itiquira, cuja renda era incompatível com os valores operados nas contas bancárias.

Ao longo das investigações, a equipe da Delegacia de Itiquira constatou que diretamente, ou utilizando o nome de seus filhos, Romiléia adquiriu 15 imóveis, um patrimônio completamente incompatível com sua fonte de renda e cuja origem era proveniente das atividades ilícitas promovidas por Cleverson Dyego. O delegado Felipe Neto ressalta que o que chamou a atenção durante a investigação é que a compra de alguns imóveis foi feita em espécie, antecipadamente ao registro dos contratos imobiliários.

Além dos imóveis registrados em nome da denunciada ou de seus filhos, também foram identificados outros quatro imóveis que comprovadamente pertenciam à ré, todos localizados em Itiquira, mas não estavam escriturados e foram alugados a terceiros.

Romiléia fez diversas tentativas de se desvincular da figura de Cleverson, argumentando que já estavam separados, porém, as informações apuradas na investigação provaram que ambos nunca se separaram de fato.

A ré ameaçou diversas pessoas na cidade, fazendo a cobrança de supostas dívidas, e usando o nome de uma facção criminosa como coação e temor para que a ajudassem a encobrir o patrimônio adquirido ilicitamente.

Cleverson Dyego respondeu a diversos inquéritos policiais pela Delegacia de Itiquira pelos delitos de organização criminosa, tráfico, homicídio, ameaça, furto e tortura.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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