A diretoria da Polícia Civil recebeu na manhã desta segunda-feira (07.08), a visita técnica do secretário de Estado de Segurança Pública, Coronel César Roveri, acompanhando dos secretários-adjuntos.
A reunião teve como pauta principal apresentar aos gestores da SESP, os módulos administrativos e operacionais desenvolvidos pela equipe da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (COTI), dentro do sistema GEIA.
Inicialmente foi mostrado o “TCO Mobile” criado para facilitar e dar agilidade no atendimento das ocorrências, podendo ser preenchido pelo tablet, espelhando automaticamente o boletim de ocorrência.
A ferramenta é útil para todos as forças de segurança pública, fácil, de rápido preenchimento, e está prestes a ser implantando, aguardando apenas a integração com o sistema SROP.
Outro produto apresentado visando otimizar custo e dar celeridade aos trabalhos da instituição, foi o módulo “Corporis” que controla as atividades da Polícia Civil relativas as ações e operações, realizadas por cada setor e unidade policial.
Durante o encontro foi demostrando sobre alguns módulos como: “Argus” que traz o sistema administrativo, “Cartorium” que concentra os procedimentos policiais, e “Vínculum” que trabalha as informações de sistema operacional.
Na ocasião foi falado sobre o lançamento da “Oitiva Gravada” que já está funcionando, permitindo a realização de oitiva remota por meio de agendamento, feito de forma integrada dentro do GEIA.
Também foi explicado sobre o projeto “Delegacia Digital”, que propõem maior alcance no atendimento qualificado da Polícia Civil, com a idéia de iniciar o projeto piloto com o acolhimento as vítimas de violência doméstica.
Ou seja, proporcionar o primeiro atendimento em todas as delegacias do Estado, possibilitando inclusive o requerimento de medidas protetivas de urgência, junto ao sistema do Judiciário chamado “PJe”.
A delegada-geral, Daniela Maidel, destacou a importância do desenvolvimento de produtos especializados, usando ferramentas tecnológicas para trazer soluções, reduzir custos, além de oferecer para o público externo atendimento diferenciado e de qualidade.
“Nosso olhar também é voltado ao público interno, uma vez que buscamos aperfeiçoar e valorizar nossos servidores, disponibilizando ferramentas avançadas, informações de forma organizada, focando especialmente na missão de investigar ilícitos penais”, disse a delegada-geral.
Surpreso com a evolução relativa ao mecanismo desenvolvimento pelo COTI, o secretário César Roveri, parabenizou a instituição pela ascensão considerada revolucionária.
“Percebo que a Polícia Civil de Mato Grosso está avançando, a passos longos, conquistando cada vez mais a redução de custo, a eficiência e entrega de resultados. A SESP reafirma o compromisso de apoiar e disponibilizar os recursos necessários para esse grande avanço”, disse o secretário Roveri.
Participaram da reunião o secretário-adjunto de Segurança, Héverton Mourett, o secretário-adjunto de Integração Operacional, Cláudio Fernando, o delegado Diogo Santana Souza, além dos diretores da Polícia Civil, Rodrigo Bastos, Mário Dermeval, Vitor Hugo Bruzulato, e os policiais civis da COTI, Fábio Arruda e Ricardo Barcelar.
Oito propriedades rurais situadas na região noroeste de Mato Grosso foram atuadas, durante fiscalização inserida na Operação Abafa Amazônia II, deflagrada pelas forças de segurança pública. Ao todo, foram emitidas multas por crimes ambientais no valor de aproximadamente R$ 24,2 milhões.
A Operação Abafa Amazônia busca prevenir e combater incêndios florestais e queimadas irregulares.
Foram dez dias de trabalho integrado realizado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente, e Corpo de Bombeiro Militar e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Nos dias 12 a 24 de novembro, as equipes vistoriaram as áreas rurais localizadas nos municípios de Colniza, Aripuanã e Juína, com objetivo de verificar a prática de crimes ambientais e responsabilizar os autores.
Foram constatados diversos danos contra a fauna e a flora, como o crime de provocar incêndio, supressão de vegetação com cortes rasos, além de destruição de áreas de preservação de nativas e nascentes.
Nos locais também foram observados criação de gados em áreas embargadas por órgãos ambientais.