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MATO GROSSO

Polícia Civil apreende armas de fogo em paiol de organização criminosa em Arenápolis

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Em uma ação de combate à atuação de facções criminosas, policiais da Delegacia de Arenápolis e Nortelândia cumpriram na manhã desta segunda-feira (01.07), mandado de busca e apreensão domiciliar e descobriram o paiol de uma organização criminosa. Paiol na terminologia policial é o nome do local destinado para guardar armas e munições.

A ação resultou na apreensão de armas de fogo, simulacros e na prisão em flagrante de dois integrantes do grupo criminoso.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil na região de Arenápolis e Nortelândia monitoram continuamente as atividades de suspeitos de integrar facções criminosas. O objetivo dos trabalhos é atuar de forma preventiva, antes que os investigados pratiquem crimes violentos como roubos, torturas e homicídios.

Com base nos levantamentos, o delegado Hugo Abdon representou pelo mandado de busca e apreensão domiciliar em uma residência no bairro Bela Vista, em Arenápolis, sendo a ordem judicial deferida pela Justiça e cumprida na manhã desta segunda-feira (01).

Durante as buscas, foram encontrados dois simulacros de arma de fogo e dois revólveres calibre .38, sendo um deles, com numeração raspada. Dois homens foram autuados em flagrante por associação criminosa qualificada e posse ilegal de arma de fogo com numeração suprimida.

Um dos suspeitos, de 19 anos, é investigado por integrar a facção criminosa e ocupar a função de disciplina. Além disso, ele é apontado como o responsável por ser o paiol da facção, mantendo as armas de fogo em sua posse.

“Trata-se de mais uma atuação precisa da Polícia Civil de Arenápolis, cuja equipe está empenhada em manter a ordem e a paz social em toda a região. Temos nos empenhado para apreender as armas de fogo dos integrantes de facções criminosas e assim evitar que pratiquem crimes graves, tais como homicídios, roubos e extorsões”, destacou o delegado.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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