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MATO GROSSO

Poder Judiciário realiza curso com foco na prevenção e orientação de crimes cibernéticos

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O Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio da Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça, em parceria com a Escola de Servidores, realizou na manhã de sexta-feira (12 de maio) um curso de Prevenção a Crimes Cibernéticos para melhorar a segurança orgânica do público interno. O objetivo foi apresentar mecanismos de defesa que possam reduzir as vulnerabilidades na internet e aprimorar o conhecimento sobre os principais crimes cibernéticos praticados atualmente. A intenção é que os servidores possam atuar de forma preventiva na identificação de possíveis crimes.
 
Segundo a coordenadora da Coordenadoria Militar do TJMT, coronel Jane, uma das grandes demandas que levaram à realização do curso foi o aumento de casos de crimes cibernéticos. Por isso foi necessário criar uma forma de alertar e prevenir esses tipos de crimes no ambiente virtual. “A Coordenadoria de Inteligência, coordenada pelo tenente-coronel Sakata, oferece toda a assistência necessária quando ocorrem essas demandas. Essa é uma ação continuada porque os crimes virtuais se atualizam todos os dias. Diante dessa realidade, o curso se tornou uma necessidade para alertar e prevenir tais crimes no ambiente virtual.”
 
O curso, ministrado pelo tenente-coronel Sakata e pelo segundo sargento Donizeti, apresentou conteúdos relevantes, práticos e atuais, como a introdução sobre o aumento dos crimes virtuais praticados, os 15 principais golpes praticados atualmente, sugestões de boas práticas de segurança da informação, engenharia social, tipos de roubos de dados, cuidados sobre proteção de dados, dicas e cuidados sobre E-commerce, ações preventivas e o que fazer em caso de crimes virtuais, além de um tópico sobre metaverso.
 
O tenente-coronel Sakata reiterou o aumento da demanda de golpes de engenharia social praticado por criminosos. “O curso foi uma forma de dar ciência aos servidores sobre os tipos de golpes que estão ocorrendo e orientá-los sobre como se prevenir para evitar prejuízos.”
 
A servidora da Quarta Vara Criminal de Várzea Grande, Thaynara Zattar participou do curso e disse que é uma iniciativa muito importante por ser um assunto que faz parte do dia a dia das pessoas e falta informação para as pessoas saberem como proceder.
 
“Teve aumento de mais de 900% de casos desses tipos de crime no Brasil. Tive interesse de fazer esse curso porque tenho que buscar informação para prevenção porque estamos no celular, computador ou tablets o tempo todo. Fazemos compras on-line, encaminhamos nossos dados para bancos, lojas e temos que saber prevenir crimes virtuais”, comenta.
 
Keila Maressa Maciel, servidora da Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT) ressalta que a capacitação tem grande relevância no trabalho e também na vida pessoal.
 
“Todos os dias passamos por progresso nos diversos campos de nossas vidas e no campo dos crimes cibernéticos também é assim. Eles evoluem cotidianamente. No trabalho, as várias camadas de segurança que o Poder Judiciário utiliza são eficientes e acabam protegendo membros e servidores, mas também precisamos fazer a nossa parte. A maior dificuldade eu percebi na vida pessoal, por exemplo, como identificar se o telefone está raqueado, roubos de dados e até golpes com clonagem de voz e até de rosto. Por isso, me inscrevi. Entendo que esses cursos nos alertam para essas novas possibilidades e também ensinam como nos proteger.”
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: foto horizontal colorida com os participantes sentados em cadeiras pretas em uma sala com paredes brancas. Ao fundo, em pé, está o instrutor do curso, tenente-coronel Sakata, que fala ao microfone. Ao lado, na parede, está o telão com a descrição dos crimes virtuais.
 
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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