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MATO GROSSO

Poder Judiciário de Mato Grosso

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Os servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso dos polos de Rondonópolis e Primavera do Leste participaram nesta terça-feira (03 de outubro) do Workshop ‘Inteligência Emocional’, com o professor Afro Stefanini II, no auditório do Ministério Público de Rondonópolis.
 
A atividade faz parte da programação do Projeto ELO – Fortalecendo a Justiça, que levou temporariamente a sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para a Comarca do Sul do Estado.
 
Projeto ELO – O encontro do Judiciário tem como objetivo a integração, promoção de atividades e a escuta ativa de servidores, magistrados, comunidade acadêmica, sociedade em geral e instituições que integram o sistema de Justiça mato-grossense.
 
Oito pilares da autoconfiança – O palestrante Afro Stefanini II trabalhou durante as dinâmicas o poder da autoconfiança emocional entre os servidores, sobre a perspectiva de oito pilares principais: querer, distinguir, decidir, manter, aprimorar, adaptar, compartilhar e fluir.
 
O Workshop Inteligência Emocional também abordou o tema superação e proporcionou aos participantes reflexões a partir da atividade ‘mapa da vida’, com indagações importantes como “quem você quer ser daqui pra frente? O que você está disposto a fazer todos os dias para alcançar os seus objetivos? Quais os desafios que você vai encontrar durante a jornada? O que lhe motiva todos os dias a buscar os seus objetivos?”
 
De acordo Afro Stefanini II, o curso permite aos colaboradores do Judiciário encontrar um grande propósito. “Estamos oferecendo aos servidores a habilidade de prestar atenção nas próprias emoções, como elas funcionam, mas principalmente eclodir neles esse senso de propósito. Porque, a partir disso, a pessoa consegue fazer algo que é realmente mais significativo do que simplesmente chegar, trabalhar e bater o ponto. Ela quer fazer algo a mais dentro da vida dela para outras pessoas.”
 
“É preciso olhar para si mesmo, encontrar valores que acendam no coração a esperança, a força de poder contribuir e ajudar. Isso acende no ser humano uma causa maior. Quando o servidor compreende que ele faz parte de algo maior, a forma como ele vai servir e atuar no seu trabalho tem uma qualidade emocional e pessoal muito grande”, explica o palestrante.
 
A gestora da 3ª Vara Criminal de Jaciara, Regina Helena Guaracho, afirma que o workshop foi maravilhoso e uma experiência enriquecedora. “Você vai descobrindo emoções que estão ali e que podem ser melhoradas. É perfeito. Eu gostaria que toda secretaria estivesse aqui para participar desse momento. Vamos levar essa experiência para a Comarca e para o atendimento ao público.”
 
O gestor geral da Comarca de Alto Taquari, Franchesco Lopes Duarte, comenta que preferiu não criar expectativa, mas que já não é o mesmo ao sair do curso. “Participamos de dinâmicas em grupo que tocaram o nosso coração. Agora saio desse workshop um Franchesco mais sábio, mais inteligente emocionalmente, o que será útil no atendimento ao público e servidores.”
 
Para a gestora geral da Comarca de Jaciara, Cátia Sirlene Berraim, servidora há 32 anos do Poder Judiciário de Mato Grosso, é um privilégio poder participar de um treinamento transformador sobre inteligência emocional.
 
“Modificou a forma de eu me ver. Aprendi que preciso pensar em mim, porque também existo. Embora nós sejamos únicos, nós todos temos uma conexão, pois somos seres humanos. Acredito que coisas muito boas estão por vir e espero poder levar tudo que aprendi aqui para a minha vida pessoal e profissional”, conclui a servidora.
 
Marco Cappelletti/ Fotos Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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