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MATO GROSSO

Poder Judiciário de Mato Grosso

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Na busca por um Judiciário mais sustentável, a diretora executiva do Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Gabriela Moreira de Azevedo Soares, foi uma das palestrantes do IX Encontro de Sustentabilidade e do I Seminário de Mudanças Climáticas, abordando como as metas instituídas pelo CNJ fomentam a política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário nacional, na tarde de terça-feira (1º de outubro), no auditório do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
 
Gabriela, que é estatística, lembrou o histórico de recomendações e resoluções do CNJ relacionadas à pauta sustentável, sendo a primeira do ano de 2007, a Recomendação nº 11/2007, que ainda tratava sobre a adoção de políticas públicas, conscientização de servidores e público externo sobre a efetiva proteção ao meio ambiente e instituía as comissões ambientais. “É uma preocupação que na época não era tão falada como hoje, em que todo mundo fala em sustentabilidade. Naquela época, ainda havia um menor índice de adesão e o CNJ começou plantando uma sementinha”, comentou. 
 
 
A normativa mais recente é a Resolução nº 550/2024, que altera a Resolução nº 400/2021, prevendo que os tribunais devem implementar plano de compensação ambiental até o ano de 2030, alterando indicadores de sustentabilidade e criando indicadores de equidade e diversidade. “É muito importante ter o diagnóstico, entender como está sendo a realidade e conseguir fazer um plano de ação pra conseguir reduzir a emissão de gases”, ressaltou a diretora do CNJ em relação ao plano de compensação ambiental.  
 
Até então, alguns dos indicadores avaliados eram consumo de papel, copos descartáveis, água envasada em embalagem plástica, impressão, energia elétrica, água e esgoto, gestão de resíduos, reformas e construções, limpeza, vigilância, telefonia, veículos e combustível.
 
Com a nova resolução, passarão a ser mensurados também: energia injetada, residentes jurídicos, gasto com outros tipos de transporte (passagens aéreas, transporte fluvial, rodoviário, ferroviário, etc), além do módulo equidade e diversidade. Houve ainda alteração de alguns indicadores. “Uma mudança que eu acho que para o TJMT vai ser muito interessante é a energia injetada porque vocês só mandavam a energia consumida, então mesmo aquela energia consumida oriunda de uma fonte natural, ela é contada. E agora a gente consegue descontar. E a gente também vai saber quanto o órgão produz de energia limpa e isso vai impactar positivamente os indicadores de vocês”, disse.  
 
O TJMT possui placas de energia fotovoltaica em seu prédio sede. A estrutura é composta por 530 placas solares no teto do edifício-garagem, com potência de 312,7 kwp (quilowatt pico), proporcionando autonomia de aproximadamente 39.400 quilowatts/hora por mês. Os maiores fóruns das comarcas, como Cuiabá e Várzea Grande, também possuem suas próprias estações de energia solar que geram, respectivamente, 897,05 quilowatt pico e 795,3 kwp.
 
Em relação à importância de fazer todas essas medições, a diretora do CNJ aponta: “Os indicadores são meios da gente medir o que a gente quer fazer. Então se a gente tem uma política de sustentabilidade, a gente precisa de um indicador que me informe em que medida está sendo alcançada. E depois que você tem uma mensuração, você pode estabelecer a meta para que você consiga alcançar”, afirma Gabriela Soares.
  
Ela orientou aos gestores do Judiciário que acompanhem o Balaço de Sustentabilidade do Poder Judiciário e o Portal de Boas Práticas do CNJ. “É um incentivo do Departamento de Visão Estratégica, que tem como um dos eixos a sustentabilidade. Então, às vezes, vocês estão sem saber o que fazer para melhorar algum indicador, então vale a pena ler as boas práticas porque vocês podem ter alguma ideia ali de algum problema que algum outro tribunal já sentiu”, sugeriu. 
 
A estatística apontou ainda que as mudanças não podem partir apenas do Núcleo de Sustentabilidade do Tribunal, mas de cada um dos servidores e magistrados. “Não adianta eles falarem que vão cortar tudo, se as unidades continuarem pedindo, se continuar o consumo, isso não vai resolver. É um trabalho de todo mundo”. 
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Gabriela Soares profere palestra, falando ao microfone. Ela é uma mulher de pele clara, cabelos longos, lios e castanhos escuros, olhos castanhos, usando blusa na cor bege com um óculos de grau dependurado na gola e blazer preto. Atrás dela há um telão que exibe slides. Foto 2: Foto em plano aberto que mostra o auditório do TJMT com dezenas de pessoas sentadas assistindo a palestra de Gabriela Soares, que está no palco, falando ao microfone. Também no palco, há uma mulher branca e loira, fazendo tradução simultânea em Libras.
 
Celly Silva/ Fotos: Luiz Totty 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Corpo de Bombeiros combate 24 incêndios florestais em Mato Grosso neste sábado (05)

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 24 incêndios florestais no Estado neste sábado (05.10). Atuam mais de mil bombeiros, em regime de revezamento, com apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.

Em Chapada dos Guimarães, equipes combatem dois incêndios, sendo um incêndio na região do Portão do Inferno em locais onde há acesso, e um incêndio na região do Manso.

Já no Pantanal, as equipes do Corpo de Bombeiros combatem incêndios florestais na unidade de conservação federal Estação Ecológica de Taiamã, em Cáceres; em fazendas no município de Barão de Melgaço; e na Fazenda GCSJ, em Poconé.

Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Sesc Pantanal.

Monitoramento

O Batalhão de Emergências Ambientais, em Cuiabá, monitora incêndios na Fazenda Idal, em Santa Carmem; na Fazenda Gaspar I, em Itanhangá; na Fazenda Monte Aprazível, em Vila Rica; na Fazenda Santo André, em União do Sul; na Fazenda Pontal e na zona rural de Nova Maringá; no Sítio Recanto dos Pássaros, em Cláudia; e no Projeto de Assentamento Santa Terezinha II, em Nova Ubiratã.

O BEA também monitora incêndios na Área de Proteção Ambiental Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis; na Terra Indígena Enawenê Nawê, em Juína; e na região do povo Tapaiúna, em Juara. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

Incêndios extintos

Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu mais de 239 incêndios florestais em 69 cidades, sendo elas: Água Boa, Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Paraguai, Alto Taquari, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Canarana, Canabrava do Norte, Chapada dos Guimarães, Cláudia, Cocalinho, Colniza, Comodoro, Confresa, Cuiabá, Diamantino, Feliz Natal, Itanhangá, Itiquira, Jaciara, Jauru, Juara, Juína, Juscimeira, Lambari D’Oeste, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Nobres, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Nova Bandeirantes, Nova Brasilândia, Nova Lacerda, Nova Maringá, Nova Monte Verde, Nova Mutum, Nova Nazaré, Nova Olímpia, Nova Ubiratã, Nova Xavantina, Novo Mundo, Novo Santo Antônio, Paranaíta, Paranatinga, Peixoto de Azevedo, Poconé, Pontes e Lacerda, Porto Alegre do Norte, Poxoréu, Primavera do Leste, Ribeirão Cascalheira, Rondonópolis, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leste, Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Tesouro, União do Sul, Vera, Vila Bela da Santíssima Trindade e Vila Rica.

Focos de calor

Em Mato Grosso, foram registrados 437 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 290 se concentram no Pantanal, 89 na Amazônia e 58 no Cerrado. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

Os demais combates são feitos em outras 11 cidades, sendo elas: Água Boa, Alto Paraguai, Cláudia, Cocalinho, Cuiabá, Diamantino, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Rosário Oeste e União do Sul.

Fonte: Governo MT – MT

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