Connect with us

MATO GROSSO

Poder Judiciário celebra 20 anos do Projeto Vida Nova

Publicado

em

Desde 2004 o Projeto Vida Nova garante abrigo para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no município de Várzea Grande. Na última semana o Poder Judiciário de Mato Grosso esteve presente na celebração dos 20 anos do projeto que conta com quatro Casas Lares de apoio a crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 18 anos.
 
“Como magistrado da Infância e Juventude sei do grande desafio que é lidar com as crianças e adolescentes. Lembro até hoje da primeira vez que conheci as Casas Lares do município”, declarou o juiz da Vara Especializada da Infância e Juventude de Várzea Grande, Tiago Souza Nogueira de Abreu.
 
“Cheguei sem avisar e o que eu encontrei foi um trabalho de excelência. Um local mais próximo do familiar, preparado para cuidar dos acolhidos. E que ao longo dos anos demonstrou, com vários casos de sucesso, que vale a pena apostar no ser humano. Por isso parabenizo a todos os envolvidos pelos 20 anos de projeto”, completou.
 
A secretária-geral da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), Elaine Zorgetti Pereira, ligada à Corregedoria-Geral da Justiça também participou da celebração.
 
Um dos exemplos de sucesso é a assistente social que atualmente gerencia as quatro unidades de Casas Lares no município, Aparecida Gomes Torres. Ela foi uma das primeiras acolhidas do projeto. “Agradeço imensamente a todos que um dia olharam para mim lá no passado, me mostrar onde posso chegar e que posso ir muito além. Sou imensamente grata a todos”, disse emocionada.
 
De acordo com a coordenadora-geral das casas lares de Várzea Grande, Isis Katia Novaes Hauer, atualmente 26 crianças e adolescentes de zero a 18 anos estão acolhidas no município. “Nesta data tão importante, em que comemoramos duas décadas do programa, fizemos essa homenagem para a instituição. Reunimos todos os parceiros que contribuem para o funcionamento do programa de acolhimento na modalidade casa lar em Várzea Grande e a idealizadora da iniciativa, a procuradora de Justiça, Silvana Correa Viana”.
 
História – Atuando no município de Várzea Grande desde 29 de abril de 2004, o Projeto Vida Nova foi idealizado a partir de uma experiência desenvolvida pela Igreja Adventista no interior de São Paulo e no Rio Grande do Sul. A Associação Beneficente Vida Nova, é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos que tem como missão garantir os Direitos das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em parceria com o Poder Público e sociedade civil.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: o juiz Tiago Souza está de pé e fala ao microfone aos presentes. Ele usa um terno preto, camisa social branca e óculos. Segunda imagem: a assistente social e acolhida, Aparecida Gomes está de pé em frente de um mural com os dizeres “20 anos Vida nova” e em baixo de um arco de balões. Ela usa uma camisa gradiente azul e calça preta.
 
Larissa Klein
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT (Com informações do MPE-MT)
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora