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Agronegócio

PodCast Pensar Agro especialistas do Imea sobre os desafios para o produtor

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O podcast Pensar Agro desta semana, apresentado pelo presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende,  traz uma análise detalhada dos últimos índices do agronegócio, focando na colheita de soja em Mato Grosso. Os convidados, Cleiton Gauer, Superintendente, e Vanessa Gasch, Gestora de Desenvolvimento Regional do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), discutem os dados apresentados no boletim de fevereiro, que apontam para um cenário de desafios e adaptações para os produtores da região.

Segundo o boletim, a colheita da soja em Mato Grosso atingiu 39,20% dos 12,13 milhões de hectares de área plantada, o que representa uma redução de 16% em relação à safra anterior. Esse decréscimo na área plantada reflete as variadas dificuldades enfrentadas pelo setor, incluindo questões climáticas e de mercado que impactaram a decisão dos produtores na hora de definir a extensão de suas lavouras.

A produtividade estimada para a safra atual é de, em média, 52,81 sacas de soja por hectare. No entanto, o custo para manter a lavoura, calculado em 50,27 sacas por hectare, evidencia a margem estreita com que os agricultores estão trabalhando, destacando a importância da gestão eficiente e da busca por inovações que possam otimizar a produção e reduzir custos.

Gauer e Gasch discutem as implicações desses números para o setor agropecuário de Mato Grosso e para a economia do estado, conhecido por ser um dos maiores produtores de soja do Brasil. Eles também abordam estratégias que podem ser adotadas pelos produtores para enfrentar os desafios atuais, incluindo tecnologias agrícolas, práticas sustentáveis e a importância da análise de dados para a tomada de decisões.

Assista:

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Produção de grãos no Brasil deve crescer 27% em 10 anos e alcançar 379 milhões de toneladas

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A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divulgou nesta terça-feira (29.10) um estudo que projeta um crescimento de 27% na produção de grãos do Brasil nos próximos dez anos, alcançando 378,95 milhões de toneladas em comparação à safra 2023/24.

A pesquisa indica que a área plantada deve aumentar em 15,5%, totalizando 92,2 milhões de hectares, sendo a produtividade um fator crucial para esse avanço.

Os maiores incrementos nas áreas cultivadas são esperados para a soja (25,1%), milho da safrinha (24,9%), trigo (18,4%), arroz (20,3%) e feijão (38,1%). O diretor de Análise Econômica e Políticas Públicas do Mapa, Silvio Farnese, ressaltou que uma parte significativa desse crescimento virá do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, que oferece linhas de crédito para a regeneração de terrenos com baixa produtividade.

A soja continuará a ser o principal produto do setor, com uma produção prevista de 199,4 milhões de toneladas, representando um aumento de 52 milhões. O farelo de soja também deve crescer, atingindo 48,5 milhões de toneladas. O milho, por sua vez, deve chegar a 153,1 milhões de toneladas, com um aumento de 32,3%, beneficiado pela prática de plantio em sucessão à soja.

O consumo de milho está projetado para avançar 30,4%, atingindo 109,8 milhões de toneladas, impulsionado pela crescente utilização do grão na produção de etanol, que atualmente processa 17 milhões de toneladas. A produção de arroz deverá crescer 3,1 milhões de toneladas, atingindo 13,7 milhões, suficiente para atender à demanda interna de 10,8 milhões de toneladas e possibilitar exportações.

No que diz respeito à produção de proteína animal, as previsões apontam para um aumento de 6,8 milhões de toneladas, totalizando 37,59 milhões de toneladas de carne, com destaque para o crescimento de aves (26,4%), suínos (27,5%) e bovinos (10,2%). As exportações também devem crescer, com incrementos de 29,7% para aves, 22,5% para suínos e 27,1% para bovinos.

Por fim, as estimativas para as culturas perenes, como o café, indicam um aumento de 31,9% na produção, alcançando 72 milhões de sacas, garantindo a oferta para o consumo interno e as exportações, reforçando a posição do Brasil como um dos líderes globais na produção de café.

Fonte: Pensar Agro

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