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Agronegócio

PodCast Pensar Agro debate a fiscalização do Crea-MT nas propriedades rurais

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Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), entrevista no “PodCast do Pensar Agro” o superintendente operacional do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Giovani Marcos Bertol, a coordenadora de Fiscalização do Crea-MT, Ivanil Martins, e o gerente de Fiscalização do Crea-MT, Jackson Paulo da Conceição.

O assunto principal em debate é a forma como o Crea fiscaliza as propriedades rurais, “para que o produtor rural, que já está cansado de tanta fiscalização em sua propriedade, não receba de forma ríspida os fiscais do Conselho”, como explicou Isan.

O objetivo principal da discussão foi aprimorar a relação entre os fiscais e os produtores rurais, bem como garantir o cumprimento das diretrizes técnicas e legais necessárias para o desenvolvimento sustentável do agronegócio.

Um dos tópicos abordados na entrevista foi a importância da assistência técnica nas propriedades rurais. Os representantes do Crea-MT enfatizaram a relevância da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e do receituário agronômico como ferramentas essenciais para garantir o correto manejo das propriedades. Além disso, os entrevistados destacaram a importância da verificação da ART para estruturas, como armazéns de grãos, construídas nas propriedades rurais, como parte do processo de fiscalização.

A entrevista promoveu uma discussão construtiva e esclarecedora sobre a colaboração entre o Crea-MT e os produtores rurais para garantir que as propriedades rurais cumpram os requisitos técnicos e legais necessários para promover a produção agrícola de maneira sustentável e responsável, mantendo a qualidade e a segurança dos produtos agrícolas no estado de Mato Grosso.

Assista:

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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