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Agronegócio

Pneumonia mata 40% do gado confinado no Brasil

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Pelo menos 40% das mortes de bovinos em sistemas de confinamento no Brasil tem sido provocas por pneumonia. Além disso, há outras doenças respiratórias causadas pelo tempo seco e por inversão térmica, comum nessa época.

A solução para minimizar o problema é a implementação de práticas sanitárias eficazes e a realização de rondas sanitárias, especialmente nas primeiras horas da manhã, tem se mostrado fundamental para identificar precocemente animais enfermos e garantir tratamentos ágeis.

A pneumonia bovina é particularmente preocupante, sendo responsável por um significativo número de mortes. Cerca de 40% das mortes de bovinos em confinamento são atribuídas a essa doença, que afeta até 70% dos animais enfermos.

Dados indicam que aproximadamente 5% do rebanho em confinamento adoece, sendo que a pneumonia é responsável por 70% dos casos, conforme destacado por especialistas.

Entretanto, a pneumonia bovina não é o único desafio. Questões como problemas de casco, fraturas e outras condições também demandam atenção no âmbito da saúde dos bovinos confinados.

Diante dessa realidade, a adoção de medidas preventivas e corretivas é fundamental. A constante vigilância, aliada a uma equipe capacitada e atenta, desempenha um papel crucial na manutenção da saúde dos animais e no sucesso das operações de confinamento.

Com informações do Canal Rural

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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