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MATO GROSSO

PM prende trio suspeito por associação criminosa, tráfico e porte ilegal de arma de fogo

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Dois homens e uma mulher foram presos na noite desta quinta-feira (26.09), suspeitos por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, no município de Barra do Bugres.

Na ação, policiais militares da 12ª Companhia Independente apreenderam cerca de 10 quilos de maconha, um revólver, 33 munições de mesmo calibre e outras 15 calibres de 9 milímetros.

Durante deflagração da Operação Voluntas Legis, no combate às organizações criminosas, os policiais militares receberam informações sobre uma casa na Avenida Santa Catarina, que seria utilizada como ponto de compra e venda de entorpecentes.

Em rondas pela região, as equipes flagraram o suspeito, de 24 anos, deixando o local com diversas porções de entorpecentes. Ao ser abordado, ele confessou que integra uma organização criminosa e que seria responsável pela comercialização no local.

O suspeito confessou que havia mais drogas no imóvel, que logo foram localizadas e apreendidas pelos militares. Em seguida, ele apontou um novo endereço na região e que no local havia uma mulher, de 18 anos, que também seria responsável pelas vendas dos ilícitos.

Assim que os policiais militares chegaram na casa, a suspeita atirou contra as equipes, que revidaram a injusta agressão. No intuito de se esconder, a menina caiu e bateu com a testa na parede. Ela foi levada para uma unidade de saúde.

A suspeita confessou as informações apresentadas na denúncia e declarou que vende as drogas na companhia do irmão. Na casa, as equipes apreenderam novas porções de entorpecentes, a arma de fogo e munições.

O terceiro suspeito foi localizado nas proximidades da casa. O trio e todo material apreendido foram conduzidos à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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