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MATO GROSSO

PM prende suspeito de violência doméstica e ameaça com armas de fogo em Santa Cruz do Xingu

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A Polícia Militar prendeu um homem de 42 anos por violência doméstica e ameaça, na noite deste domingo (11.08), na zona rural de Santa Cruz do Xingu. Com ele, a PM apreendeu duas armas de fogo e munições para os objetos.

A equipe do Núcleo de Polícia Militar foi acionada para verificar uma situação de agressão envolvendo um casal, em uma propriedade rural. Segundo a denúncia, o suspeito teria enforcado sua mulher e feito ameaças de morte contra ela e os demais moradores de uma residência.

No endereço indicado, os militares entraram em contato com os donos da casa, que informaram que estavam na companhia de outro casal, consumindo bebidas alcoólicas durante todo o dia. Em determinado momento, o suspeito iniciou uma discussão com sua esposa e começou a agredi-la.

A vítima de 40 anos foi encontrada no local, bastante assustada, e confirmou os fatos. A mulher informou ainda o endereço em que residia com o suspeito e disse aos policiais que no local havia armas de fogo.

Os policiais se deslocaram até a casa da vítima e encontraram o suspeito, que negou as acusações de agressão. Ao ser questionado sobre as armas de fogo, o homem levou a PM até o local onde estavam guardadas uma pistola de calibre .9mm e um rifle carabina de calibre 22. Junto com as armas também foram apreendidas munições para o armamento.

Diante da situação, o suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido para a delegacia de Polícia Civil para demais providências.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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